Mostra reúne 11 esculturas feitas pela artista mineira Vladimila Veiga a partir de moldes de imagens religiosas
O Museu de Arte Sacra de São Paulo recebe a mostra “Ancoragem: A fôrma e a forma”, até 1º de setembro. A exposição reúne 11 esculturas feitas pela artista mineira Vladimila Veiga, a partir de moldes de imagens sacras. A curadoria é de Ian Duarte Lucas.
As esculturas são feitas de gesso, concreto, pó de pedra, ferro, entre outros elementos, e se baseiam em figuras da liturgia católica, modeladas em fôrmas produzidas pelo avô de Vladimila Veiga, o escultor Carlos Veiga.
Ao revisitar a história de sua família, a artista lança luz sobre processos mais amplos da sociedade, para além da religião, inserindo na contemporaneidade figuras que povoam o imaginário da população. Em 2008, Vladimila Veiga recebeu os moldes de imagens de arte sacra que seu avô havia produzido ao longo de sua carreira artística. Em razão do grande volume (240 peças), armazenou as fôrmas em um galpão que ocupava espaço no sítio da família.
“Pensei: ‘Quando eu voltar ao sítio, daqui uns 8 meses, irei catalogar, fazer registro e tirar fotos de tudo’. Mas, pra minha surpresa, pouco sobrou destas peças. Roedores destruíram boa parte. Fiquei somente com 84 fôrmas. Enfim, um dia para ser esquecido… Uma frustração, desespero”, diz a artista. Depois disso, a Vladimila fundiu parte das imagens em gesso e o resultado a motivou a romper certa angústia de ver todo aquele trabalho parado, sem vida, sem história.
“A artista parte destes moldes não para produzir novamente imagens sacras, mas para investigar as relações entre os ícones e o simbolismo que cada figura carrega até os dias de hoje, recombinando partes distintas de cada um deles. Desta forma a artista ancora essas novas figuras através de uma relação com o passado”, afirma Ian Duarte Lucas.
Mostra reúne 11 esculturas feitas pela artista mineira Vladimila Veiga a partir de moldes de imagens religiosas
O Museu de Arte Sacra de São Paulo recebe a mostra “Ancoragem: A fôrma e a forma”, até 1º de setembro. A exposição reúne 11 esculturas feitas pela artista mineira Vladimila Veiga, a partir de moldes de imagens sacras. A curadoria é de Ian Duarte Lucas.
As esculturas são feitas de gesso, concreto, pó de pedra, ferro, entre outros elementos, e se baseiam em figuras da liturgia católica, modeladas em fôrmas produzidas pelo avô de Vladimila Veiga, o escultor Carlos Veiga.
Ao revisitar a história de sua família, a artista lança luz sobre processos mais amplos da sociedade, para além da religião, inserindo na contemporaneidade figuras que povoam o imaginário da população. Em 2008, Vladimila Veiga recebeu os moldes de imagens de arte sacra que seu avô havia produzido ao longo de sua carreira artística. Em razão do grande volume (240 peças), armazenou as fôrmas em um galpão que ocupava espaço no sítio da família.
“Pensei: ‘Quando eu voltar ao sítio, daqui uns 8 meses, irei catalogar, fazer registro e tirar fotos de tudo’. Mas, pra minha surpresa, pouco sobrou destas peças. Roedores destruíram boa parte. Fiquei somente com 84 fôrmas. Enfim, um dia para ser esquecido… Uma frustração, desespero”, diz a artista. Depois disso, a Vladimila fundiu parte das imagens em gesso e o resultado a motivou a romper certa angústia de ver todo aquele trabalho parado, sem vida, sem história.
“A artista parte destes moldes não para produzir novamente imagens sacras, mas para investigar as relações entre os ícones e o simbolismo que cada figura carrega até os dias de hoje, recombinando partes distintas de cada um deles. Desta forma a artista ancora essas novas figuras através de uma relação com o passado”, afirma Ian Duarte Lucas.