A dona de casa Fernanda Pacheco, mãe da menina Ana Cristina Pacheco Luciano, de 9 anos, vítima do vazamento de gasolina de um duto da Transpetro, no Parque Amapá, Duque de Caxias, acompanha a filha no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, desde o dia 26, quando a menina foi internada.
Muito abatida, Fernanda relatou à Agência Brasil que a filha ainda inspira cuidados. “Ela continua correndo risco. Está na mesma situação. Eu não saio daqui”, disse. “Não tem como explicar a dor que a gente sente.”
A volta das famílias às suas casas, no Parque Amapá, foi adiada porque a empresa não liberou o local. O retorno dos moradores estava previsto para hoje, de acordo com a Secretaria de Saúde e Defesa Civil do município. O sub-secretário de Defesa Civil de Duque de Caxias, André Xavier, disse à Agência Brasil que ainda não há data prevista para ocorrer.
A Transpetro continua trabalhando na região e informou que profissionais e muitos recursos estão sendo empregados no local. “As equipes estão concentradas no recolhimento do produto vazado, na remoção do solo contaminado e no monitoramento permanente de toda a região. Uma unidade especializada em atendimento à fauna foi instalada na área”, informou.
De acordo com a Transpetro, o vazamento foi controlado no mesmo dia e já vem sendo feito o reparo no dut. A quantidade de produto vazado foi de 236.9 m³. A empresa disse que está prestando a assistência necessária às famílias vizinhas ao local da ocorrência, que foram deslocadas para um hotel da região.
O trabalho recebeu apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea/RJ) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Entre os recursos mobilizados estão caminhões-vácuo, escavadeira hidráulica, ambulância, barreiras absorventes e de contenção, drone e uma unidade móvel de operações”, apontou na nota.
A Transpetro afirmou que colabora com as investigações das autoridades e que a maior preocupação é com a segurança das famílias, diante de intervenções criminosas nos dutos que podem trazer riscos à comunidade, como incêndios e explosões.
Número para informações
“A colaboração e o engajamento dos moradores vizinhos aos dutos é muito importante para minimizar o perigo que todos correm com estes atos criminosos. Eles podem entrar em contato com a Transpetro por meio do telefone 168, caso identifiquem qualquer movimentação suspeita na faixa de dutos e em terrenos próximos. A ligação é grátis e o telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana”, orientou a companhia.
De acordo com a Prefeitura de Duque de Caxias, a Light foi autorizada a religar a energia elétrica na região. Durante a despoluição da área, os moradores que usam água de poço vão receber água potável da companhia.
Saiba mais
Edição: Maria Claudia
A dona de casa Fernanda Pacheco, mãe da menina Ana Cristina Pacheco Luciano, de 9 anos, vítima do vazamento de gasolina de um duto da Transpetro, no Parque Amapá, Duque de Caxias, acompanha a filha no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, desde o dia 26, quando a menina foi internada.
Muito abatida, Fernanda relatou à Agência Brasil que a filha ainda inspira cuidados. “Ela continua correndo risco. Está na mesma situação. Eu não saio daqui”, disse. “Não tem como explicar a dor que a gente sente.”
A volta das famílias às suas casas, no Parque Amapá, foi adiada porque a empresa não liberou o local. O retorno dos moradores estava previsto para hoje, de acordo com a Secretaria de Saúde e Defesa Civil do município. O sub-secretário de Defesa Civil de Duque de Caxias, André Xavier, disse à Agência Brasil que ainda não há data prevista para ocorrer.
A Transpetro continua trabalhando na região e informou que profissionais e muitos recursos estão sendo empregados no local. “As equipes estão concentradas no recolhimento do produto vazado, na remoção do solo contaminado e no monitoramento permanente de toda a região. Uma unidade especializada em atendimento à fauna foi instalada na área”, informou.
De acordo com a Transpetro, o vazamento foi controlado no mesmo dia e já vem sendo feito o reparo no dut. A quantidade de produto vazado foi de 236.9 m³. A empresa disse que está prestando a assistência necessária às famílias vizinhas ao local da ocorrência, que foram deslocadas para um hotel da região.
O trabalho recebeu apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea/RJ) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Entre os recursos mobilizados estão caminhões-vácuo, escavadeira hidráulica, ambulância, barreiras absorventes e de contenção, drone e uma unidade móvel de operações”, apontou na nota.
A Transpetro afirmou que colabora com as investigações das autoridades e que a maior preocupação é com a segurança das famílias, diante de intervenções criminosas nos dutos que podem trazer riscos à comunidade, como incêndios e explosões.
Número para informações
“A colaboração e o engajamento dos moradores vizinhos aos dutos é muito importante para minimizar o perigo que todos correm com estes atos criminosos. Eles podem entrar em contato com a Transpetro por meio do telefone 168, caso identifiquem qualquer movimentação suspeita na faixa de dutos e em terrenos próximos. A ligação é grátis e o telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana”, orientou a companhia.
De acordo com a Prefeitura de Duque de Caxias, a Light foi autorizada a religar a energia elétrica na região. Durante a despoluição da área, os moradores que usam água de poço vão receber água potável da companhia.
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Edição: Maria Claudia