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Por Agência Amazonas
Servidores da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI/FCecon) durante campanha “Adorno Zero”, em foto tirada antes da pandemia de Covid-19 – Foto: Luis Mansuetto/FCeconA importância da higienização das mãos contra a transmissão de microorganismos e o uso indevido de adornos serão alguns dos assuntos tratados na ação de educação continuada Diálogo diário de segurança, organizada pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
Com o tema “Alerta aos profissionais para restrições do uso de adornos”, o Diálogo diário de segurança inicia nesta terça-feira (09/03), à tarde, e prossegue até o dia 31 de março.
O diálogo consistirá em visitas feitas pelos funcionários do SESMT aos setores hospitalares para falar sobre a Norma Regulamentadora (NR) nº 32, do Ministério do Trabalho (MT), que estabelece as diretrizes básicas para a implementação das medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
A NR nº 32 é voltada a todos que exercem atividade de promoção e assistência à saúde em geral, conforme explica a engenheira de Segurança do Trabalho do SESMT/FCecon, Núbia de Souza Leão. Segundo ela, o objetivo é visitar as enfermarias, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Quimioterapia, Radioterapia e Ambulatório da Fundação Cecon para alertar sobre a importância de seguir a norma.
“A NR veda, por exemplo, o uso de pulseiras, relógios, colares, brincos, broches, alianças e anéis. Esses adornos atrapalham a higienização correta das mãos, além de acumular agentes biológicos que podem ser disseminados para outros locais. O jaleco é outro item que merece atenção, sendo de uso interno, e não deve ser utilizado fora da Fundação”, alertou Leão.
Conforme Leão, a NR nº 32 traz várias orientações que precisam ser seguidas por todos que atuam em ambientes hospitalares. Ela destaca que o Diálogo diário de segurança será uma oportunidade para orientar e esclarecer todas as dúvidas dos servidores que trabalham na Fundação Cecon e, assim, minimizar o risco de contaminações e infecções hospitalares.
Campanhas
Além do Diálogo diário de segurança promovido pelo SESMT/FCecon, a unidade hospitalar conta com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que realizam ao longo do ano palestras, seminários e campanhas para diminuir os riscos de contaminações e infecções hospitalares.
Conforme a responsável pela CCIH, enfermeira Glauciane Moreira Neves, a proibição do uso de adornos deve ser observada por todo trabalhador do serviço de saúde exposto ao agente biológico, independentemente de sua função.
“O uso de brincos, anéis, pulseiras por profissionais de saúde aumenta as chances de infecção cruzada entre os pacientes. A contaminação desses objetos pode durar horas e até meses”, alertou.