Uma feira estudantil, que oferece vagas de estágio e de jovem aprendiz na capital paulista, atraiu milhares de jovens ao prédio da Fundação Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Neste sábado (25), último dia do evento, centenas de jovens aguardavam, em uma imensa fila do lado de fora, a vez de entrar.
A 22ª edição da Expo Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE – ofereceu 9 mil vagas em São Paulo e na região metropolitana, sendo que sete mil delas são para estágio. Somente ontem, segundo os organizadores, mais de 16 mil jovens passaram pela feira em busca de uma vaga de estágio ou de aprendiz.
Um dos estandes mais concorridos era justamente o que oferecia vagas: neste local, os jovens se cadastravam em um banco de vagas ou atualizavam seus dados cadastrais.
Mas na feira, eles puderam também emitir a carteira de trabalho, assistir palestras e participar da Game Arena, um espaço que reúne simulador de corrida e óculos de realidade virtual, entre outros.
“Essa é a maior feira estudantil da América Latina e está baseada em três pilares: informação, capacitação e orientação profissional para o jovem”, disse Marco Panza, gerente de feiras do CIEE. “Temos aqui mais de 65 expositores e 15 apoiadores. Temos 120 palestras, que falam de vocação, direito digital, comunicação, tecnologia e empreendedorismo”, disse ele em entrevista hoje (25) à Agência Brasil.
Segundo Panza, em dois dias de feira (entre quinta e sexta-feira), quase três mil pessoas foram atendidas na busca por vagas, número que deve ser ultrapassado hoje, já que a feira termina somente às 19h.
“A questão das vagas é o que mais atrai os jovens [para a feira], mas também as plataformas de entretenimento. Pela primeira vez montamos uma arena de games onde tem até uma linha de tempo e ele pode olhar os jogos da década de 80, por exemplo. E isso tudo de forma gratuita”, explicou Panza.
Quem procura uma vaga de estágio ou de aprendiz, disse ele, busca tanto crescimento e aprendizagem profissional quanto a remuneração.
“Muitos estudantes se auxiliam através do estágio como complemento de renda familiar, principalmente na conjuntura que o país vive hoje. A grande maioria está nessa fatia do bolo”, disse.
Percentuais
No ano passado, explicou, 80% do público da feira eram formados por jovens entre 16 e 24 anos. “E, desde o ano passado, temos observado crescimento do jovem universitário na feira. No ano passado, 18% da feira eram formados por universitários. O diagnóstico que a gente tira é que o jovem talvez não esteja satisfeito, não se encontrou, o que é comum”, falou.
A estudante Maria Gabriela Santos Figueiroa, 17 anos, que cursa o terceiro ano do Ensino Médio e pensa em fazer faculdade de Medicina, aproveitou a feira para tirar sua carteira de trabalho. “Vim para conhecer, para saber como é”, contou.
“Essa feira é importante para a gente pensar um pouco sobre o que a gente quer ser. Tem opções de cursos aqui, estágios. É muito bom”, afirmou.
Já a estudante Rafaela Almeida Cruz, 16 anos, que também está no terceiro ano do Ensino Médio, foi à feira por causa do estande de vagas para aprendiz e estágio.
“Já consegui uma vaga que é adequada para mim”, disse ela, que buscava uma vaga para aprendiz. Para a estudante, essa vaga vai ajudá-la tanto profissionalmente quanto no sustento da casa.
“Tanto para me ajudar profissionalmente quanto para ajudar a minha família. Quanto mais cedo, melhor”, disse. Ela espera fazer Engenharia de Produção.
Edição: Kleber Sampaio
Uma feira estudantil, que oferece vagas de estágio e de jovem aprendiz na capital paulista, atraiu milhares de jovens ao prédio da Fundação Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Neste sábado (25), último dia do evento, centenas de jovens aguardavam, em uma imensa fila do lado de fora, a vez de entrar.
A 22ª edição da Expo Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE – ofereceu 9 mil vagas em São Paulo e na região metropolitana, sendo que sete mil delas são para estágio. Somente ontem, segundo os organizadores, mais de 16 mil jovens passaram pela feira em busca de uma vaga de estágio ou de aprendiz.
Um dos estandes mais concorridos era justamente o que oferecia vagas: neste local, os jovens se cadastravam em um banco de vagas ou atualizavam seus dados cadastrais.
Mas na feira, eles puderam também emitir a carteira de trabalho, assistir palestras e participar da Game Arena, um espaço que reúne simulador de corrida e óculos de realidade virtual, entre outros.
“Essa é a maior feira estudantil da América Latina e está baseada em três pilares: informação, capacitação e orientação profissional para o jovem”, disse Marco Panza, gerente de feiras do CIEE. “Temos aqui mais de 65 expositores e 15 apoiadores. Temos 120 palestras, que falam de vocação, direito digital, comunicação, tecnologia e empreendedorismo”, disse ele em entrevista hoje (25) à Agência Brasil.
Segundo Panza, em dois dias de feira (entre quinta e sexta-feira), quase três mil pessoas foram atendidas na busca por vagas, número que deve ser ultrapassado hoje, já que a feira termina somente às 19h.
“A questão das vagas é o que mais atrai os jovens [para a feira], mas também as plataformas de entretenimento. Pela primeira vez montamos uma arena de games onde tem até uma linha de tempo e ele pode olhar os jogos da década de 80, por exemplo. E isso tudo de forma gratuita”, explicou Panza.
Quem procura uma vaga de estágio ou de aprendiz, disse ele, busca tanto crescimento e aprendizagem profissional quanto a remuneração.
“Muitos estudantes se auxiliam através do estágio como complemento de renda familiar, principalmente na conjuntura que o país vive hoje. A grande maioria está nessa fatia do bolo”, disse.
Percentuais
No ano passado, explicou, 80% do público da feira eram formados por jovens entre 16 e 24 anos. “E, desde o ano passado, temos observado crescimento do jovem universitário na feira. No ano passado, 18% da feira eram formados por universitários. O diagnóstico que a gente tira é que o jovem talvez não esteja satisfeito, não se encontrou, o que é comum”, falou.
A estudante Maria Gabriela Santos Figueiroa, 17 anos, que cursa o terceiro ano do Ensino Médio e pensa em fazer faculdade de Medicina, aproveitou a feira para tirar sua carteira de trabalho. “Vim para conhecer, para saber como é”, contou.
“Essa feira é importante para a gente pensar um pouco sobre o que a gente quer ser. Tem opções de cursos aqui, estágios. É muito bom”, afirmou.
Já a estudante Rafaela Almeida Cruz, 16 anos, que também está no terceiro ano do Ensino Médio, foi à feira por causa do estande de vagas para aprendiz e estágio.
“Já consegui uma vaga que é adequada para mim”, disse ela, que buscava uma vaga para aprendiz. Para a estudante, essa vaga vai ajudá-la tanto profissionalmente quanto no sustento da casa.
“Tanto para me ajudar profissionalmente quanto para ajudar a minha família. Quanto mais cedo, melhor”, disse. Ela espera fazer Engenharia de Produção.
Edição: Kleber Sampaio