O IFestival Dança, do Instituto Federal de Brasília (IFB), está com inscrições abertas para 11 oficinas, que serão realizadas nos dias 27 e 28 de junho. De periodicidade semestral, o evento é organizado por alunos do curso de Licenciatura em Dança e chega agora à sua 14ª edição, com o tema “Diversidade em Movimento”.
A abertura do festival ocorrerá na noite do dia 26 de junho, com o espetáculo Batucalha, da Rodrigo Cruz Cia de Dança, de dança contemporânea. Todas as atividades têm entrada gratuita.
Conforme explica a coordenadora do curso, Juliana Passos, a definição do tema da mostra parte sempre dos alunos. Ela conta que, em várias turmas dos oito períodos acadêmicos, há pessoas com deficiência, o que tem favorecido a conscientização de professores e alunos para temas como a acessibilidade.
Segundo a professora, a grade do curso também fortalece esse princípio, já que conta com uma disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outra chamada Dança, diversidade e inclusão. “Os alunos têm essa situação prática mesmo de auxiliar os colegas e também quando vão fazer estágio em escolas, que são, geralmente, da rede pública, onde há crianças com deficiência e onde vivenciam na prática essa relação, observando como é importante saber lidar com esse público”, acrescenta.
A coordenadora avalia que, além de aproximar os alunos da comunidade externa ao campus, o festival tem uma finalidade complementar: proporcionar a eles uma experiência que simula aquelas enfrentadas no mercado de trabalho. Todos eles, relata, Juliana, contribuíram como puderam, dividindo-se em equipes que distribuíram tarefas relacionadas à produção cultural, como a elaboração de material de divulgação e a seleção de convidados para as oficinas.
“O evento é importante porque os próprios alunos trabalham”, diz Juliana. “Sempre em escola e, em geral, nos espaços de dança, o professor vai ter que trabalhar, de alguma forma, organizando o evento, tanto na parte da didática como na parte artística. Então, essa experiência de produzir um evento é parte da formação de professor da dança. Não passar por isso seria uma formação incompleta.”
A coordenadora do curso ressalta que, por adotar um modelo mais participativo na organização do festival, os próprios professores têm tido, ao longo dos anos, algumas surpresas bastante positivas. Nesta edição, por exemplo, os alunos pediram a eles que preparassem uma apresentação de dança, ao invés de comparecerem somente como instrutores.
“Eles entregaram uma carta em mãos, solicitando aos professores que apresentassem algum espetáculo. Em geral, os docentes dão alguma oficina ou, então, levam os alunos para apresentar seus trabalhos finais. Dessa vez, os alunos disseram: ‘não. A gente quer algo a mais'”, conta.
Para o encerramento do festival, está confirmado o Baile Charme Pra Cima, de repertório de músicas negras oriundas do soul e funk e coordenação do bailarino e coreógrafo Edgar Fortunato. A festa está marcada para o dia 28 de junho, às 19h.
Quanto às oficinas, serão abordados o street jazz, o maracatu rural, a dança clássica, a iluminação cênica e a arte drag queen, entre outros assuntos. Além disso, destaca-se na programação, em decorrência do tema desta edição, a oficina Dança Contemporânea em Libras, que será ministrada por Maycon Calasancio, aluno surdo do curso de Licenciatura em Dança, do IFB.
Serviço
14ª edição do IFestival Dança – Tema “Diversidade em Movimento”
Instituto Federal de Brasília (IFB) | SGAN Quadra 610 Módulos D, E, F e G – Asa Norte, Brasília
De 26 a 28 de junho
Entrada gratuita
www.ifestivaldanca.wixsite.com/ifestival
www.facebook.com/IFestivalDanca
www.instagram.com/ifestival.ifb
Edição: Denise Griesinger
O IFestival Dança, do Instituto Federal de Brasília (IFB), está com inscrições abertas para 11 oficinas, que serão realizadas nos dias 27 e 28 de junho. De periodicidade semestral, o evento é organizado por alunos do curso de Licenciatura em Dança e chega agora à sua 14ª edição, com o tema “Diversidade em Movimento”.
A abertura do festival ocorrerá na noite do dia 26 de junho, com o espetáculo Batucalha, da Rodrigo Cruz Cia de Dança, de dança contemporânea. Todas as atividades têm entrada gratuita.
Conforme explica a coordenadora do curso, Juliana Passos, a definição do tema da mostra parte sempre dos alunos. Ela conta que, em várias turmas dos oito períodos acadêmicos, há pessoas com deficiência, o que tem favorecido a conscientização de professores e alunos para temas como a acessibilidade.
Segundo a professora, a grade do curso também fortalece esse princípio, já que conta com uma disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outra chamada Dança, diversidade e inclusão. “Os alunos têm essa situação prática mesmo de auxiliar os colegas e também quando vão fazer estágio em escolas, que são, geralmente, da rede pública, onde há crianças com deficiência e onde vivenciam na prática essa relação, observando como é importante saber lidar com esse público”, acrescenta.
A coordenadora avalia que, além de aproximar os alunos da comunidade externa ao campus, o festival tem uma finalidade complementar: proporcionar a eles uma experiência que simula aquelas enfrentadas no mercado de trabalho. Todos eles, relata, Juliana, contribuíram como puderam, dividindo-se em equipes que distribuíram tarefas relacionadas à produção cultural, como a elaboração de material de divulgação e a seleção de convidados para as oficinas.
“O evento é importante porque os próprios alunos trabalham”, diz Juliana. “Sempre em escola e, em geral, nos espaços de dança, o professor vai ter que trabalhar, de alguma forma, organizando o evento, tanto na parte da didática como na parte artística. Então, essa experiência de produzir um evento é parte da formação de professor da dança. Não passar por isso seria uma formação incompleta.”
A coordenadora do curso ressalta que, por adotar um modelo mais participativo na organização do festival, os próprios professores têm tido, ao longo dos anos, algumas surpresas bastante positivas. Nesta edição, por exemplo, os alunos pediram a eles que preparassem uma apresentação de dança, ao invés de comparecerem somente como instrutores.
“Eles entregaram uma carta em mãos, solicitando aos professores que apresentassem algum espetáculo. Em geral, os docentes dão alguma oficina ou, então, levam os alunos para apresentar seus trabalhos finais. Dessa vez, os alunos disseram: ‘não. A gente quer algo a mais'”, conta.
Para o encerramento do festival, está confirmado o Baile Charme Pra Cima, de repertório de músicas negras oriundas do soul e funk e coordenação do bailarino e coreógrafo Edgar Fortunato. A festa está marcada para o dia 28 de junho, às 19h.
Quanto às oficinas, serão abordados o street jazz, o maracatu rural, a dança clássica, a iluminação cênica e a arte drag queen, entre outros assuntos. Além disso, destaca-se na programação, em decorrência do tema desta edição, a oficina Dança Contemporânea em Libras, que será ministrada por Maycon Calasancio, aluno surdo do curso de Licenciatura em Dança, do IFB.
Serviço
14ª edição do IFestival Dança – Tema “Diversidade em Movimento”
Instituto Federal de Brasília (IFB) | SGAN Quadra 610 Módulos D, E, F e G – Asa Norte, Brasília
De 26 a 28 de junho
Entrada gratuita
www.ifestivaldanca.wixsite.com/ifestival
www.facebook.com/IFestivalDanca
www.instagram.com/ifestival.ifb
Edição: Denise Griesinger