A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) recebeu, nesta quinta-feira (11/04), na sede da instituição, a visita técnica da comitiva dos representantes do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que tem como objetivo o monitoramento das ações de controle da tuberculose. Participaram da visita representantes do Comitê Estadual de Tuberculose do Amazonas, da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa-Manaus), Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc).
Durante a visita, a FVS, por meio do Programa Estadual de Controle à Tuberculose (PECT-FVS), apresentou o cenário epidemiológico da doença no Estado. Para a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, epidemiologista de formação, é necessário avaliar a situação da tuberculose no Amazonas observando suas especificidades e levando em conta suas grandes distâncias, a logística complexa para a oferta de diagnóstico e tratamento precoce. “Nós temos populações ribeirinhas, indígenas, sendo eles, altamente afetados pela tuberculose, e essa peculiaridade geográfica torna ainda mais difícil o acesso dessas populações ao diagnóstico e tratamento adequado”, pontuou.
Rosemary, na ocasião, avaliou como oportuna a visita técnica da OPAS e MS. “A nossa expectativa em relação à visita é uma maior compreensão em relação ao aspecto da doença no Amazonas, e um apoio mais eficiente, tanto do Ministério da Saúde quanto da Opas, para o enfrentamento na endemia, colocando na pauta política estratégias de controle da tuberculose”, comentou.
Relatório – Segundo a coordenadora interina do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Patrícia Oliveira, que faz parte da comitiva, esta visita está acontecendo em outros Estados, com o mesmo objetivo de avaliar in loco as diferentes realidades no controle da tuberculose, que segue sendo um desafio nacional. “Além do Amazonas, outras equipes estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, realizando esta visita durante essa semana. No final, a Opas irá produzir um relatório que será entregue à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, com recomendações para avançar nas metas preconizadas para o controle da tuberculose”, explicou.
Patrícia acrescentou que foi a primeira vez que os representantes da Opas vieram ao Amazonas para tratar sobre tuberculose. “Por se tratar de questões peculiares em relação ao controle da tuberculose, avaliamos como importante a vinda da equipe ao estado e, desta forma, conhecer a realidade local para promover medidas que atendam as especificidades”, ponderou.
Identificação das necessidades – Para a secretária Executiva de Saúde da Capital, da Susam, Daiana Mejia, é essencial respeitar todos os níveis de assistência prevista pelo SUS. “É preciso seguir o SUS nos seus princípios da universalidade, integralidade, equidade, e, assim, poderemos identificar as necessidades reais de cada um, de cada nível de assistência, organizando os fluxos em uma nova realidade assistencial no estado do Amazonas, compreendendo os alertas da vigilância e aplicando em ações necessárias para evitar as doenças, a tuberculose não pode ser mais negligenciada”, pontuou.
Daiana enfatizou que hoje não há uma rede de atenção secundária de referência para tuberculose. “A nova gestão da Susam está empenhada em devolver a identidade das nossas unidades assistenciais, para que este paciente tenha o lugar certo para ir e desta forma evite peregrinar em todas as unidades a ponto de muitas vezes, na pior das hipóteses, ir a óbito sem assistência adequada”, disse.
A Comitiva do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) deve permanecer até esta sexta-feira (12/04) e depois seguir para Brasília para consolidação das informações e elaboração do relatório oficial.
Opas – Para acelerar o progresso em direção à eliminação da TB, particularmente nos países com maior carga de doenças, a Opas recomenda: acelerar a implementação de diagnóstico com teste rápido molecular; promover o rastreamento de contatos de pessoas com tuberculose, particularmente aquelas com menos de 15 anos; acelerar a implementação de novos medicamentos; obter financiamento nacional em vez de depender de fundos externos; trabalhar com populações vulneráveis que requerem uma abordagem especial; e ter a participação ativa da sociedade civil.
Em números – O Amazonas registrou 621 casos novos até março de 2019 contra 752 casos em 2018, no mesmo período, o que significa uma redução 17%. Manaus é responsável por 89% dos casos registrados no Amazonas. Nos primeiros três meses do ano, a capital amazonense registrou 532 casos novos de tuberculose.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) recebeu, nesta quinta-feira (11/04), na sede da instituição, a visita técnica da comitiva dos representantes do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que tem como objetivo o monitoramento das ações de controle da tuberculose. Participaram da visita representantes do Comitê Estadual de Tuberculose do Amazonas, da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa-Manaus), Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc).
Durante a visita, a FVS, por meio do Programa Estadual de Controle à Tuberculose (PECT-FVS), apresentou o cenário epidemiológico da doença no Estado. Para a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, epidemiologista de formação, é necessário avaliar a situação da tuberculose no Amazonas observando suas especificidades e levando em conta suas grandes distâncias, a logística complexa para a oferta de diagnóstico e tratamento precoce. “Nós temos populações ribeirinhas, indígenas, sendo eles, altamente afetados pela tuberculose, e essa peculiaridade geográfica torna ainda mais difícil o acesso dessas populações ao diagnóstico e tratamento adequado”, pontuou.
Rosemary, na ocasião, avaliou como oportuna a visita técnica da OPAS e MS. “A nossa expectativa em relação à visita é uma maior compreensão em relação ao aspecto da doença no Amazonas, e um apoio mais eficiente, tanto do Ministério da Saúde quanto da Opas, para o enfrentamento na endemia, colocando na pauta política estratégias de controle da tuberculose”, comentou.
Relatório – Segundo a coordenadora interina do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Patrícia Oliveira, que faz parte da comitiva, esta visita está acontecendo em outros Estados, com o mesmo objetivo de avaliar in loco as diferentes realidades no controle da tuberculose, que segue sendo um desafio nacional. “Além do Amazonas, outras equipes estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, realizando esta visita durante essa semana. No final, a Opas irá produzir um relatório que será entregue à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, com recomendações para avançar nas metas preconizadas para o controle da tuberculose”, explicou.
Patrícia acrescentou que foi a primeira vez que os representantes da Opas vieram ao Amazonas para tratar sobre tuberculose. “Por se tratar de questões peculiares em relação ao controle da tuberculose, avaliamos como importante a vinda da equipe ao estado e, desta forma, conhecer a realidade local para promover medidas que atendam as especificidades”, ponderou.
Identificação das necessidades – Para a secretária Executiva de Saúde da Capital, da Susam, Daiana Mejia, é essencial respeitar todos os níveis de assistência prevista pelo SUS. “É preciso seguir o SUS nos seus princípios da universalidade, integralidade, equidade, e, assim, poderemos identificar as necessidades reais de cada um, de cada nível de assistência, organizando os fluxos em uma nova realidade assistencial no estado do Amazonas, compreendendo os alertas da vigilância e aplicando em ações necessárias para evitar as doenças, a tuberculose não pode ser mais negligenciada”, pontuou.
Daiana enfatizou que hoje não há uma rede de atenção secundária de referência para tuberculose. “A nova gestão da Susam está empenhada em devolver a identidade das nossas unidades assistenciais, para que este paciente tenha o lugar certo para ir e desta forma evite peregrinar em todas as unidades a ponto de muitas vezes, na pior das hipóteses, ir a óbito sem assistência adequada”, disse.
A Comitiva do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) deve permanecer até esta sexta-feira (12/04) e depois seguir para Brasília para consolidação das informações e elaboração do relatório oficial.
Opas – Para acelerar o progresso em direção à eliminação da TB, particularmente nos países com maior carga de doenças, a Opas recomenda: acelerar a implementação de diagnóstico com teste rápido molecular; promover o rastreamento de contatos de pessoas com tuberculose, particularmente aquelas com menos de 15 anos; acelerar a implementação de novos medicamentos; obter financiamento nacional em vez de depender de fundos externos; trabalhar com populações vulneráveis que requerem uma abordagem especial; e ter a participação ativa da sociedade civil.
Em números – O Amazonas registrou 621 casos novos até março de 2019 contra 752 casos em 2018, no mesmo período, o que significa uma redução 17%. Manaus é responsável por 89% dos casos registrados no Amazonas. Nos primeiros três meses do ano, a capital amazonense registrou 532 casos novos de tuberculose.