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Por Agência Amazonas
lancha e um motor completo para a Federação das Organizações do Rio Negro (FOIRN). FOTOS: Divulgação e Amaury Moraes/FEIA Fundação Estadual do Índio (FEI) entregou, na manhã desta sexta-feira (26/03), uma lancha e um motor completo do tipo voadeira (90HP) para a Federação das Organizações do Rio Negro (FOIRN), que irá reforçar nas demandas indígenas na região do Rio Negro.
A entrega foi realizada pelo diretor-presidente, Edivaldo Munduruku, com a presença do presidente da FOIRN, Marivelton Baré. A lancha, que era uma demanda antiga da federação, foi adquirida com recursos de emenda parlamentar do ex-deputado estadual Luiz Castro.
“Essa pequena embarcação irá nos ajudar bastante nos trabalhos da federação, no transporte de nossas equipes que realizam os trabalhos de base. Aproveitamos para agradecer ao Governo do Estado, através da FEI, que viabilizou a execução desse recurso”, declarou.
Segundo o diretor-presidente da FEI, tais recursos servem para atender a demandas necessárias para o progresso destes povos. “A fundação está em busca da melhoria dos parentes no meio deste momento tão complicado por que todos estão passando. Estas entregas que foram realizadas, temos certeza de que serão peças fundamentais para a produção e desenvolvimento dos mesmos”, salientou Edvaldo Munduruku.
No último sábado (20/03), a fundação entregou também uma máquina de bater açaí com capacidade de até 20 litros por produção. O equipamento foi enviado para a Aldeia Pajurá Maniquara, localizada no ramal Maniquara, no Km 42 da rodovia AM-070, em Manacapuru, município da Região Metropolitana de Manaus a 68 quilômetros da capital.
De acordo com a cacica-geral Mirtes Kokama, a entrega será de grande ajuda para a comunidade, pois irá complementar a renda dos moradores que estavam parados por conta da pandemia.
“Ficamos parados por um tempo pelo trabalho ser manual e também por conta da pandemia, que dificultou a produção. Agora, a nossa solicitação foi atendida e poderemos iniciar novamente a produção para complementar a renda da comunidade e também manter o sustento das famílias que sobrevivem da venda de açaí”, disse.