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Por Agência Amazonas
Crédito Solidário. Foto: Roberto Carlos/SecomAbrindo possibilidades para pequenos empreendedores da capital, o Governo do Estado iniciou, nesta terça-feira (10/08), mais uma ação do programa Crédito Solidário. Os atendimentos acontecem na Escola Estadual Eliana Pacheco Braga, localizada no conjunto Viver Melhor 1, bairro Santa Etelvina, zona norte de Manaus, disponibilizando R$ 800 mil em recursos para a população.
A ação é coordenada pelo Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), em parceria com a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), com o intuito de oferecer financiamentos de até R$ 2 mil para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica. Para esta ação, que vai até sexta-feira (13/08), das 8h30 às 16h30, serão beneficiados 400 pequenos e microempreendedores.
De acordo com a secretária executiva do FPS, Alessandra Marques, a ação no Viver Melhor 1 é destinada para toda a população da capital que deseja impulsionar o trabalho informal, por meio da linha de financiamento ofertada pelo governo.
Ela explica que toda a orientação do FPS é realizada de forma desburocratizada, sendo acompanhada pelos técnicos para a garantia da aplicação dos recursos. “A primeira etapa o proponente chega e nós vamos fazer a pesquisa cadastral dele, a partir de que ele é aprovado, ele já passa para a segunda etapa, que é o cadastro. A partir do momento que o FPS faz o cadastro nós enviamos a documentação para a Afeam, onde é feita mais uma análise e assim é liberado o recurso para o proponente”, explicou.
Ainda de acordo com a secretária executiva do FPS, a ação visa fomentar o mercado de trabalho informal desenvolvendo atividades ligadas à prestação de serviços como profissionais da beleza, vendas de lanches, confecções, artesanato e outros.
Investimento
Para pequenos empreendedores que buscam o Crédito Solidário, o valor disponibilizado pelo governo é um investimento com retorno seguro, seja para aumentar a própria renda ou garantir o sustento da família.
O casal Greice Souza e Edylei Martins são casados há 10 anos e procuraram o valor do Crédito Solidário para dar suporte nas atividades de manicure e marcenaria. Ambos afirmam que o valor será de grande relevância, principalmente pela queda nos serviços ocasionada pela pandemia.
“Vai ajudar a dar continuidade no meu trabalho, porque através disso a gente tira o nosso pão de cada dia e na medida do possível dar uma vida melhor para os nossos filhos. Através disso que a gente tira as nossas despesas para comprar o nosso alimento, pagar dívidas que todo mundo tem”, disse ela.
A comerciante Andreza Florindo, 35, trabalha com a venda de alimentos junto com a mãe. Com o marido desempregado, ela afirma que o crédito possibilitará a compra de mais materiais. Ela incentiva o público a procurar a linha de financiamento.
“E tem que procurar saber, tem gente que pensa que não vai dar certo, mas a gente tem que olhar pra frente e começar de pouco. Vem aqui, pode ser o mínimo, pode ser pouco, R$ 200, R$ 2 mil, o que for, você tem que correr e colocar o que for, bombom, picolé, salgado, um docinho. Tem que correr atrás”.
Documentação
Os documentos necessários para o cadastro são RG (original e cópia); CPF (original e cópia); comprovante de residência atualizado no nome do solicitante e com CEP (água/luz/netfone/IPTU, original e cópia) ou, caso more alugado, contrato ou declaração de aluguel assinada e com cópia do RG e CPF do proprietário; e comprovante do estado civil (original e cópia), com cópia de RG e CPF do companheiro.
Além da documentação, é necessário que o proponente não possua CNPJ ou MEI, dívidas em bancos, em lojas ou protesto em cartório, com exceção das dívidas em lojas com crediário próprio, até o limite máximo de R$ 1 mil. Aposentados e beneficiários de auxílio-doença também são restringidos no Programa.