A grife brasileira Amissima é acusada de contratar duas oficinas de costura onde pessoas são submetidas ao trabalho escravo. A marca, segundo o fiscais do Ministério do Trabalho em São Paulo foi autuada por 23 irregularidades e terá de pagar R$ 553 mil em indenização trabalhista. Conforme o The Intercept Brasil, os funcionários trabalhavam em local insalubre, com risco de incêndio e recebiam um terço do que vale uma peça de roupa. Os trabalhadores, principalmente imigrantes não tinham carteira assinada e exerciam atividade das 8h às 22h.
O CEO da Amissima, Jaco Yoo disse que errou em não fiscalizar as oficinas e se comprometeu em contratar parte dos costureiros na empresa. Em nota, a grife diz que já pagou as indenizações. “Manifestamos nosso total repúdio a qualquer forma de trabalho que ofenda a dignidade humana e ao descumprimento, por parte dos nossos fornecedores, de regras estipuladas em contrato, regidas pela legislação trabalhista brasileira”.