Sebastião de OliveiraO Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Icomp/Ufam) recebeu na tarde desta terça-feira, 2, representantes da Wonder Women Tech (WWT) Foundation. O encontro aconteceu na Sala de Reunião do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Eletrônica e da Informação (Ceteli), localizado no Setor Norte do Campus Universitário.
Estiveram presentes, a diretora do Instituto da Computação, professora Tanara Lauschner, a professora Fabíola Nakamura, as representantes da WWT, Lisa Mae Brunson e a conselheira no Brasil, Kellen Dunning, a representante do Amazonstur, Emmanuelle Pampolha, entre outros participantes.
A WWT é uma organização sem fins lucrativos que destaca o empoderamento da mulher e promove o desenvolvimento de inovação, de carreiras e de empregos pelo mundo. Seguindo essa lógica, a visita da WWT ao Icomp objetivou conhecer ações voltadas para a participação da mulher no contexto tecnológico, em que se destaca o Projeto Cunhantã Digital.
O projeto tem como objetivo aumentar o quantitativo feminino na área de exatas com foco em tecnologia e computação, assim como, despertar o interesse de alunas do ensino fundamental e médio/tecnológico para seguir carreira em Computação.
Criado em 2015 e vinculado ao Instituto de Computação, o Projeto visa fomentar o debate de gênero na academia
e no mercado de trabalho tecnológico. A diretora do Icomp disse que, quando representantes de instituições visitam a Universidade, se surpreendem com as ações desenvolvidas nesse contexto. De acordo com a diretora, a representante da WWT, Lisa Brunson ficou surpresa com as informações adquiridas sobre o Projeto Cunhantã Digital em palestra proferida pela professora Fabíola Nakamura.
Segundo Lauschner, a WWT irá promover entre os dias 28 e 30 de agosto, em Manaus, o LatinX Summit, cujo tema será #SomosFuturo, e acredita que a participação da Universidade deverá ser importante em processo de parcerias. Segundo a professora, o Icomp irá verificar qual tipo de colaboração a Universidade poderá contribuir nesse evento, pois há interesse da fundação em construir parcerias para a realização do mesmo.
Lauschner frisou que o interesse em conhecer as ações desenvolvidas no Projeto Cunhantã Digital partiu da própria Fundação. “O trabalho do Projeto Cunhantã Digital extrapola o âmbito tecnológico e não se restringe somente a equidade, gênero, empoderamento feminino, mas algo que vai além desses quesitos que encanta muitas pessoas. Mesmo quando alguém não é da área de tecnologia existe uma compreensão. A mulher pode não ser dessa área, mas que já passou por alguma discriminação e acaba sendo conquistada muito além da área de TI”, disse Lauschner.
Na apresentação, a professora Fabiola Nakamura, do Projeto Cunhantã Digital, dividiu sua fala em focos com informações gerais sobre o estado do Amazonas, a cidade de Manaus e, em seguida as características da Ufam (multicampi), assim como a do Icomp, classificando-o por cursos. Após isso, Nakamura se desdobra no Projeto indo desde motivações, levantamentos, tendo destaque para as principais ações realizadas durante sua existência.
