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Por Agência Amazonas
Idam e Sepror firmam parceria com a Companhia Têxtil de Castanhal. Foto: Adriano Trigueiro/IdamO Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), em parceria com a Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas (Sepror) e com o apoio da Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), reuniu para formular o calendário de atividades para a 2ª Campanha de Extensão da Cultura da Juta, a ser iniciada no dia 29 de setembro, no município de Manacapuru (distante 68 quilômetros de Manaus).
Para definir a agenda da campanha, o técnico em agropecuária do Idam e coordenador geral do Projeto Prioritário de Fibras, Suzamar Santos, reuniu-se hoje (10/09) com representantes da CTC, Elênio Pantoja de Sousa, e da Sepror, Sebastião Guerreiro.
“Nosso objetivo é estimular os agricultores do Estado a cultivarem juta, como forma de assegurar a produção de fibras para a safra de 2021/2022, que pode ficar prejudicada por conta da pouca disponibilidade de semente de malva. Para isso, nós estamos trabalhando em parceria com a CTC para distribuir gratuitamente 10 toneladas de sementes de juta”, explicou Suzamar.
Segundo ele, o Governo do Estado também já elevou neste ano o valor da subvenção da juta para R$ 0,55, um aumento de R$ 0,05 em comparação ao valor do ano anterior. Da mesma forma, a CTC também elevou sua oferta pela fibra de juta para R$ 3,45. A CTC também se disponibilizou a fornecer as 10 toneladas de sementes a serem distribuídas.
Programação
A 2ª Campanha de Extensão da Cultura da Juta terá início em Manacapuru, no dia 29 de setembro, com o pagamento da subvenção da juta, distribuição de sementes e credenciamento de agricultores. Em seguida, ações serão levadas aos municípios de Anamã, Anori, Beuri, Codajás, Parintins e Coari, ao longo dos meses de outubro e novembro deste ano.
Cultura da Juta
Além de suas sementes terem maior disponibilidade, a juta oferece algumas vantagens em comparação com a malva, que incluem: maior precocidade na produção, com ciclo de 100 dias (a malva é de 180 dias); menor necessidade de sementes por hectare, 8kg/ha enquanto que na malva são necessários 20kg; permite plantar em terras mais baixas; colheita mais confortável, por conta de diferenças fisiológicas entre as culturas.