Pelo terceiro ano seguido, o resultado do carnaval do grupo especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro foi alterado por uma virada de mesa.
Em reunião realizada ontem (3), na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), os presidentes das agremiações decidiram manter no grupo especial a Imperatriz Leopoldinense, que foi a penúltima colocada na disputa deste ano e deveria ser rebaixada para desfilar no grupo de acesso em 2020.
O encontro deveria discutir apenas as contas do carnaval deste ano e o orçamento para 2020, mas a questão da mudança do resultado foi colocada em pauta e a virada de mesa acabou se concretizando mais uma vez, com oito votos favoráveis e cinco contrários.
Concordaram com a mudança de resultado a São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Estácio de Sá, Grande Rio, União da Ilha, Salgueiro, Mocidade e Unidos da Tijuca. Foram contra a Beija-Flor, Viradouro, Vila Isabel, Mangueira e Portela.
Rebaixamento mantido
A Império Serrano, última colocada no carnaval deste ano e que teve o rebaixamento mantido, e a Imperatriz Leopoldinense, beneficiada pela decisão, não tiveram direito a voto.
A justificativa dada pelas escolas favoráveis à virada de mesa foi que manter 14 agremiações no Grupo Especial vai engrandecer artisticamente o espetáculo. Entretanto, esta decisão pode trazer consequências graves para a organização dos desfiles do ano que vem.
É que a Liesa acabou descumprindo Termo de Ajustamento de Conduta assinado no ano passado com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que previa multa de R$ 750 mil em caso de nova alteração do resultado do carnaval, além de possíveis consequências judiciais para os dirigentes.
A situação levou à renúncia do presidente da Liesa, Jorge Castanheira, que foi contra a manobra para alteração do resultado e anunciou que deixaria o cargo durante a reunião.
Edição: Kleber Sampaio
Pelo terceiro ano seguido, o resultado do carnaval do grupo especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro foi alterado por uma virada de mesa.
Em reunião realizada ontem (3), na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), os presidentes das agremiações decidiram manter no grupo especial a Imperatriz Leopoldinense, que foi a penúltima colocada na disputa deste ano e deveria ser rebaixada para desfilar no grupo de acesso em 2020.
O encontro deveria discutir apenas as contas do carnaval deste ano e o orçamento para 2020, mas a questão da mudança do resultado foi colocada em pauta e a virada de mesa acabou se concretizando mais uma vez, com oito votos favoráveis e cinco contrários.
Concordaram com a mudança de resultado a São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Estácio de Sá, Grande Rio, União da Ilha, Salgueiro, Mocidade e Unidos da Tijuca. Foram contra a Beija-Flor, Viradouro, Vila Isabel, Mangueira e Portela.
Rebaixamento mantido
A Império Serrano, última colocada no carnaval deste ano e que teve o rebaixamento mantido, e a Imperatriz Leopoldinense, beneficiada pela decisão, não tiveram direito a voto.
A justificativa dada pelas escolas favoráveis à virada de mesa foi que manter 14 agremiações no Grupo Especial vai engrandecer artisticamente o espetáculo. Entretanto, esta decisão pode trazer consequências graves para a organização dos desfiles do ano que vem.
É que a Liesa acabou descumprindo Termo de Ajustamento de Conduta assinado no ano passado com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que previa multa de R$ 750 mil em caso de nova alteração do resultado do carnaval, além de possíveis consequências judiciais para os dirigentes.
A situação levou à renúncia do presidente da Liesa, Jorge Castanheira, que foi contra a manobra para alteração do resultado e anunciou que deixaria o cargo durante a reunião.
Edição: Kleber Sampaio