17/06/19 14h04
O Alto Tietê gerou 200 postos de trabalho em maio e fechou o mês com variação positiva de 0,36% no nível de emprego industrial, segundo a diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), formada pelas cidades de Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis e Suzano.
O desempenho do Alto Tietê foi o quinto melhor do Estado, cuja média em maio/2019 foi de -0,31%. Na Grande São Paulo, onde a Região está inserida, a média no último mês foi ainda pior (-0,57%).
No ano, a Região acumula variação de 1,39%, representando aumento de cerca de 850 postos de trabalho. A média estadual para o período é de 0,68%.
“A diversidade do parque industrial continua sendo um dos principais diferenciais do Alto Tietê para outras regiões e tem possibilitado o desempenho positivo no nível de emprego. Em maio, por exemplo, o setor de Celulose e Papel evoluiu mais do que nos meses anteriores e compensou, por exemplo, o fraco desempenho de materiais elétricos, que até então vinha em alta”, pontua José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê.
A expectativa, diz o dirigente, era de que nesta altura do ano todos os setores industriais registrassem evolução positiva no nível de emprego, o que significaria o aquecimento da atividade produtiva. A realidade, no entanto, mostra que a indústria continua com dificuldades.
“Das mais de 30 regiões industriais do Estado, apenas nove tiveram saldo favorável de emprego em maio. Mesmo no Alto Tietê, se comparado com os meses de maio de 2017 e 2018, o resultado agora é pior. Isso confirma a fragilidade da economia e a instabilidade do setor industrial. Mais do que isso, indica a urgência na Reforma da Previdência e de outras ações de curto prazo para estimular a atividade econômica”, avalia o diretor do Ciesp Alto Tietê, ao citar que em maio de 2017 a região criou 550 vagas de trabalho e, em 2018, 450. Agora, em 2019, foram 200.
O nível de emprego industrial no Alto Tietê em maio deste ano foi influenciado pelas variações positivas de celulose, papel e produtos de papel (1,02%); produtos de borracha e de material plástico (1,07%); produtos alimentícios (0,89%) e produtos têxteis (0,78%).