terça-feira, junho 17, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

Inep garante segurança do Enem e confirma cronograma

por marceloleite
2 de julho de 2019
no Sem categoria
0
Inep garante segurança do Enem e confirma cronograma
0
Compartilhamentos
6
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

Reila Maria/Câmara dos Deputados

Audiência pública sobre o planejamento e preparações para aplicação do ENEM em 2019. Presidente Substituto do INEP, Camilo Mussi

Carlos Mussi, presidente substituto do Inep, durante audiência na comissão externa

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), informou que trabalha em parceria com a Polícia Federal na segurança do exame. O presidente substituto do Inep, Carlos Mussi, também procurou “tranquilizar” os alunos quanto ao cronograma.

“Nós estamos acompanhando no dia a dia e temos a certeza, nesse momento, da segurança que a gente deseja para os exames. O Enem será executado na data: o cronograma está mantido e a prova está mantida com todo o sigilo. Realmente, está tudo em dia”, disse.

Ele participou de audiência pública realizada nesta terça-feira (2) pela comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações do Ministério da Educação. O Enem vai mobilizar mais de 5 milhões de alunos em provas marcadas para os dias 3 e 10 de novembro.

PUBLICIDADE

A deputada Rose Modesto (PSDB-MS), que pediu o debate, disse que o objetivo da audiência foi evitar a repetição das “incertezas” do ano passado, quando houve problemas na impressão das provas e riscos de vazamento das questões.

O Enem será aplicado em todos os estados, num total de 1.727 municípios. O exame foi criado em 1998 para medir o nível de aprendizagem dos alunos do ensino médio. Com o tempo, transformou-se na principal porta de entrada dos alunos para as universidades. Porém, os especialistas afirmaram que a nova lei do ensino médio (Lei 13.415/17) – marcada por nova base curricular e ampliação da carga horária – vai impor mudanças no exame a partir de 2021.

Críticas ao modelo
Integrante do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena de Castro disse que um dos desafios no debate sobre o Enem é garantir oportunidades iguais para os alunos.

Reila Maria/Câmara dos Deputados

Audiência pública sobre o planejamento e preparações para aplicação do ENEM em 2019. Representante do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro

Maria Helena de Castro: desafio é garantir oportunidades iguais para os alunos

“A obsessão do Enem vai continuar enquanto o Enem for um vestibular nacional centralizado para um número muito reduzido de vagas. São 5 milhões de alunos que concorrem a 230 mil vagas, sendo que o Enem só discrimina para as universidades públicas federais a partir da (nota) média 600. Como 70% dos alunos têm menos de (nota) 500, então, desses 5 milhões de alunos, a gente já sabe que 70% estão fora”, disse. 

Coordenadora da comissão externa, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), também criticou o atual modelo.

“Eu tenho um carinho gigantesco pela pauta de um novo vestibular. Acho que o nosso vestibular, mais do que tudo, se viciou a olhar quem chega mais longe e, de forma alguma, olha quem corre mais. Ele não olha para diferentes tipos de inteligência, ele não olha para o aluno que teve de trabalhar, estudar e cuidar dos irmãos e que estudou em escola pública de baixa qualidade”.

Educação obsoleta
Entre as sugestões apresentadas por deputados e especialistas estão a realização de duas ou três provas por ano, a adoção de provas online e alternativas ao atual modelo de provas de múltipla escolha. Raquel Oliveira, especialista em políticas educacionais da Fundação Getúlio Vargas, disse que as escolas e o Enem devem preparar os alunos para resolver problemas e usar as novas tecnologias disponíveis, e não para memorizar respostas.

“O mundo do trabalho está mudando. Enquanto a gente tem esse reflexo de modernidade para muitos setores, muitas vezes quando a gente conversa com jovens alunos e com professores, vê-se que a escola não se modernizou. Parece que a educação ficou obsoleta e aí a gente entra em um movimento de desequilíbrio. É a partir dele que a gente vai buscar um olhar novo para a inovação”, observou.

Caio Sato, do movimento Todos pela Educação, lembrou que cerca de 10% dos alunos que fazem o Enem são adultos em busca de requalificação profissional. O movimento defendeu o exame como instrumento de política pública para ampliar o acesso à educação.

marceloleite

marceloleite

Próxima notícia
Especialistas se dividem sobre influência de games violentos sobre os jovens

Especialistas se dividem sobre influência de games violentos sobre os jovens

Recommended

Está com viagem marcada? Verifique validade dos documentos

6 anos ago

Credenciamento da imprensa para audiência pública sobre decisão do STF no INQ 4435 termina nesta quinta (2)

6 anos ago

Popular News

    Connect with us

    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia

    Sem resultados
    Visualizar todos os resultados
    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia