Iniciativa foi oficializada em abril, por meio da Diretoria Técnica do IB e da Divisão de Desenvolvimento Científico
No mês de abril, o Instituto Butantan (IB), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, oficializou a criação do Centro de Bioinformática e de Biologia Computacional, por meio da Diretoria Técnica do IB e da Divisão de Desenvolvimento Científico (DDC).
O espaço terá como missão o desenvolvimento de estudos de ponta em bioinformática, área que utiliza computadores e softwares de alto rendimento em pesquisas biológicas. “Esse é um passo muito importante para a pesquisa e pesquisadores do Butantan. É uma proposta nova e desafiadora, uma tentativa de dar fluxo às respostas científicas e de ter um núcleo organizado”, ressalta Sandra Coccuzzo, diretora da DDC.
O corpo técnico é formado por profissionais experientes, todos doutores, nessa área do conhecimento, que nas últimas décadas vem modelando o fazer científico em instituições de todo o mundo.
“Hoje, há pesquisas que geram dados que não podem ser analisados sem um computador. O chamado ‘big data’ está batendo à porta de todo mundo, pois, cada vez mais, pesquisadores querem que as análises em laboratório revelem tudo ao mesmo tempo, não somente uma ou duas partes de uma célula”, explica Enéas Carvalho, do Laboratório de Bacteriologia, um dos integrantes do Centro.
Integração
Vale lembrar que “big data” é o termo usado para se referir à grande quantidade de dados estruturados e não estruturados gerados a cada segundo. “A palavra-chave da bioinformática é a integração de dados. Atualmente, há produção de muitos dados biológicos, bioquímicos e biofísicos em pesquisa. Então, a grande ideia que se tem em relação a isso é poder integrar e transformar toda essa informação heterogênea em um resultado que possa ser interpretado e compreendido”, enfatiza Milton Nishiyama-Jr, do Laboratório Especial de Toxinologia Aplicada, também envolvido na iniciativa.
Segundo o Instituto Butantan, uma das grandes vantagens da criação do Centro está no potencial de formar especialistas no assunto. “O espaço contribuirá com a formação de alunos, que poderão entender como aplicar esse conhecimento no trabalho e laboratório. Essa é uma forma de expandir o conhecimento em bioinformática e ampliar grupos que trabalham com isso”, salienta o pesquisador José Patané, do Laboratório Especial de Ciclo Celular.
Para Sandra Coccuzzo, a chave estará na sinergia entre pesquisadores. “O compromisso que justificou a criação do Centro foi também o da integração entre profissionais para que possa haver expansão dessa área. Nosso objetivo é que esses cientistas tenham autonomia de linha de pesquisa, sejam criativos e produtivos, mantendo-se na fronteira do conhecimento e contribuindo com os seus pares”, finaliza.
Iniciativa foi oficializada em abril, por meio da Diretoria Técnica do IB e da Divisão de Desenvolvimento Científico
No mês de abril, o Instituto Butantan (IB), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, oficializou a criação do Centro de Bioinformática e de Biologia Computacional, por meio da Diretoria Técnica do IB e da Divisão de Desenvolvimento Científico (DDC).
O espaço terá como missão o desenvolvimento de estudos de ponta em bioinformática, área que utiliza computadores e softwares de alto rendimento em pesquisas biológicas. “Esse é um passo muito importante para a pesquisa e pesquisadores do Butantan. É uma proposta nova e desafiadora, uma tentativa de dar fluxo às respostas científicas e de ter um núcleo organizado”, ressalta Sandra Coccuzzo, diretora da DDC.
O corpo técnico é formado por profissionais experientes, todos doutores, nessa área do conhecimento, que nas últimas décadas vem modelando o fazer científico em instituições de todo o mundo.
“Hoje, há pesquisas que geram dados que não podem ser analisados sem um computador. O chamado ‘big data’ está batendo à porta de todo mundo, pois, cada vez mais, pesquisadores querem que as análises em laboratório revelem tudo ao mesmo tempo, não somente uma ou duas partes de uma célula”, explica Enéas Carvalho, do Laboratório de Bacteriologia, um dos integrantes do Centro.
Integração
Vale lembrar que “big data” é o termo usado para se referir à grande quantidade de dados estruturados e não estruturados gerados a cada segundo. “A palavra-chave da bioinformática é a integração de dados. Atualmente, há produção de muitos dados biológicos, bioquímicos e biofísicos em pesquisa. Então, a grande ideia que se tem em relação a isso é poder integrar e transformar toda essa informação heterogênea em um resultado que possa ser interpretado e compreendido”, enfatiza Milton Nishiyama-Jr, do Laboratório Especial de Toxinologia Aplicada, também envolvido na iniciativa.
Segundo o Instituto Butantan, uma das grandes vantagens da criação do Centro está no potencial de formar especialistas no assunto. “O espaço contribuirá com a formação de alunos, que poderão entender como aplicar esse conhecimento no trabalho e laboratório. Essa é uma forma de expandir o conhecimento em bioinformática e ampliar grupos que trabalham com isso”, salienta o pesquisador José Patané, do Laboratório Especial de Ciclo Celular.
Para Sandra Coccuzzo, a chave estará na sinergia entre pesquisadores. “O compromisso que justificou a criação do Centro foi também o da integração entre profissionais para que possa haver expansão dessa área. Nosso objetivo é que esses cientistas tenham autonomia de linha de pesquisa, sejam criativos e produtivos, mantendo-se na fronteira do conhecimento e contribuindo com os seus pares”, finaliza.