O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) embargou, na última quinta-feira (05/09), um estaleiro que não tinha autorização para desempenhar a atividade de reparos e manutenção em dragas de garimpo. O empreendimento irregular foi multado em R$ 200 mil e embargado por descumprimento de licença ambiental, pois desempenhava atividades que estavam em desacordo com a atividade autorizada. O Ipaam, além de interditar, também cancelará a Licença de Operação (LO) do estaleiro.
Para Juliano Valente, diretor-presidente do Ipaam, é necessário deixar claro que quem contribui com ilícitos ambientais também se torna um infrator. “O empreendedor que colabora com quem pratica crimes ambientais, ainda que de forma pequena, contribui para a degradação do meio ambiente e deve ser enquadrado de acordo com as Leis Ambientais”, afirmou o diretor.
Após denúncias de dragas de garimpo aportadas próximo à cabeceira da Ponte Phelippe Daou (Ponte Rio Negro), sentido Iranduba/Manaus, fiscais do Ipaam estiveram no local para fiscalizar as embarcações. As balsas, que vieram de um afluente do Rio Japurá, já estavam sob fiscalização de outro órgão competente, quando os analistas ambientais chegaram ao local, garimpeiros se preparavam para retomar a atuação em garimpos.
Os garimpeiros, que estavam nas balsas e que foram abordados pelos fiscais do Ipaam, informaram que as dragas iriam retornar à Rondônia após os reparos. A Polícia Federal também esteve no local e destruiu as embarcações que atuavam nas explorações ilegais.