IARA SILVA
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Além da campanha Junho Vermelho, focada na doação de sangue, o sexto mês do ano é marcado também pela celebração da campanha Junho Laranja, que faz um alerta sobre os riscos da leucemia e anemia, doenças que também estão relacionadas ao sangue.
Celebrada no mês em que comemora o Dia Mundial da Doação de Sangue (14/6), a campanha Junho Laranja sobre Leucemia e Anemia incentiva que o diagnóstico destas doenças seja feito de forma precoce.
A leucemia é um tipo de câncer maligno, que atinge os glóbulos brancos no sangue. Sua origem está na medula óssea, local onde são fabricadas as células sanguíneas. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), 10.810 novos casos serão descobertos ainda este ano.
Já a anemia é caracterizada pela diminuição de hemoglobina no sangue, o que reduz a capacidade de transporte de oxigênio. A substância é carregada no sangue por meio das hemácias ou glóbulos vermelhos. As origens da doença podem ser variadas, mas na anemia ferropriva – a mais comum, o problema é a deficiência de ferro. O diagnóstico pode ser feito por exames laboratoriais, como hemograma e a ferritina. Entre os principais sintomas da anemia estão cansaço, perda de apetite e palidez da pele.
Há casos, nas duas doenças, que dependem de doações de sangue, plaquetas ou medula óssea. Entre os requisitos para ser um doador de sangue estão ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar nas duas horas antes do ato, não estar em jejum e evitar o consumo de alimentos gordurosos 4 horas antes do procedimento.
Saiba mais sobre as diferenças entre as doações de sangue, plaquetas e medula e veja como se tornar um doador.