quinta-feira, agosto 7, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
Inicial Manchete

Magistrados do TJAM participam de apresentação de manual sobre depoimento especial de crianças e adolescentes de comunidades tradicionais

por Brendo Cidade
12 de fevereiro de 2022
no Manchete
0
Magistrados do TJAM participam de apresentação de  manual sobre depoimento especial de crianças e adolescentes de  comunidades tradicionais
0
Compartilhamentos
41
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou nesta sexta-feira (11/02) o encontro “Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes Pertencentes a Povos e Comunidades Tradicionais”, com o objetivo de detalhar o “Manual Prático” elaborado sobre o tema. O documento é resultado de projeto-piloto desenvolvido perante os Tribunais de Justiça do Amazonas (TJAM), de Mato Grosso do Sul (TJMS), da Bahia (TJBA) e de Roraima (TJRR), em parceria com o “Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento” (Pnud). A coordenadora da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Joana dos Santos Meirelles, representou a Corte amazonense no evento, que teve transmissão pelo canal do CNJ na plataforma YouTube.

O Manual apresenta uma síntese dos parâmetros que devem ser observados para a implementação de atendimentos culturalmente adequados e para a tomada de depoimento especial de crianças e adolescentes oriundas de povos e comunidades tradicionais vítimas de violência.

A conselheira Flávia Pessoa, da “Comissão de Acesso à Justiça”, do CNJ, e presidente do Fóum Nacional da Infância e da Juventude, declarou a alegria da realização do evento de divulgação e debate do protocolo de depoimento especial de crianças e adolescentes pertencentes a povos e comunidades tradicionais. “O manual apresenta os parâmetros que devem ser observados para o atendimento estruturalmente adequado e para tomada de depoimentos especiais de tais crianças”, afirmou a conselheira. Ela frisou que a Resolução n.º 299/2019 do CNJ regulamentou o sistema de garantias de direitos das crianças e dos adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, de que trata a Lei n.º 3.431/2017, que estabelece a adoção de medidas para garantir que, no contexto da realização de depoimento especial, crianças e adolescentes tenham condições de apresentar suas narrativas de forma segura, protegida e acolhedora.

PUBLICIDADE

O representante residente adjunto do “Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento”, Carlos Arboleto, parabenizou o CNJ e os parceiros que enfrentaram o desafio de atender a população de povos tradicionais por trazer grande vulnerabilidade social e dar acesso aos direitos à Justiça.

A coordenadora da Infância e da Juventude do TJAM, desembargadora Joana dos Santos Meirelles, presidiu a mesa no painel “O fenômeno da Violência contra Crianças e Adolescentes de Povos e Comunidades Tradicionais”, que teve como palestrantes o juiz do TJBA, Arnaldo José Lemos de Souza e Edel Moraes, pertencente à Comunidade Tradicional Extrativista.

A desembargadora abriu o painel agradecendo a oportunidade de participação do Tribunal na construção do Manual, que representa um norte à atuação de magistrados das comarcas distantes da Amazônia, que agora têm um instrumento de orientação sobre os mecanismos a serem aplicados no depoimento especial, obedecendo às peculiaridades de cada localidade, podendo trabalhar e buscar parceiros adequados e soluções. “Relevante destacar o trabalho da conselheira Flávia Pessoa para a causa de crianças e adolescentes e das populações vulneráveis do País.

O juiz auxiliar da Presidência do TJAM, Jorsenildo Dourado do Nascimento, também participou da apresentação presidindo a mesa no painel “Diretrizes para o Atendimento a Crianças e Adolescentes de Povos e Comunidades Tradicionais”. O magistrado iniciou sua participação agradecendo a oportunidade de contribuir com o trabalho de grande relevância e siginificado. “Esse Manual é de fundamental importância para o dia a dia dos magistrados e das magistradas que atuam nesses casos em que crianças e adolescentes indigenas e de outros povos tradicionais são vítimas ou testemunhas. Até hoje não havia um protocolo de atendimento uniforme institucionalizado”, frisou o juiz amazonense.

O juiz Jorsenildo ressaltou as duas comarcas do Amazonas que fazem parte do projeto-piloto, a de São Gabriel da Cachoeira e a de Tabatinga – localizadas respectivamente nas regiões do Alto Rio Negro e do Alto Solimões. Segundo ele, 22 etnias fazem parte do projeto-piloto na comarca de São Gabriel da Cachoeira, o que indica que nove, de cada 10 habitantes da comarca é indígena, sendo essa realidade que impõe ao CNJ a adoção de políticas públicas inclusivas, permitindo que todos os cidadãos, sejam indígenas, ribeirinhos ou quilombolas possam ter acesso ao Judiciário brasileiro, observando sempre a cultura, o modo de viver de cada parcela da população.

O painel presidido pelo juiz Jorsenildo teve como palestrantes a procuradora de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, Denise Casanova Villela; a juíza do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, Katy Braun do Prado; e o juiz do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima e coordenador de Infância e Juventude, Marcelo Lima de Oliveira.

Autoridades

O evento de abertura do lançamento do Manual contou também com participação online do subprocurador-geral da República, Alcides Martins, representando o procurador-geral; do conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Daniel Blume Pereira de Almeida, representando o presidente nacional da OAB; dos conselheiros do CNJ, Richard Pae Kim; do diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Asscociação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Carlos Eduardo Dorster Araújo, representando o presidente da ANAMAT; da presidente do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais da Justiça do Brasil, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe; do presidente da Associação Brasileira de Magistrados da Infância e da Juventude, desembargador José Antônio Daltoé César; da presidente do Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, Noeli Salete Tavares Reback; do presidente do Fórum Nacional da Justiça Protetiva, Hugo Gomes Zaher; e da presidente do Fórum Nacional da Justiça Juvenil, juíza Lavínia Tupy Vieira Fonseca.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, parabenizou a iniciativa, afirmando que o direito das crianças e dos adolescentes está assegurado como Direito Fundamental, pela Constituição da República, na categoria dos direitos sociais, mas requer compromisso de todos, com discernimento do papel individual e coletivo para resguardar e proteger crianças e adolescentes, que são o futuro do Brasil.

“Nosso olhar precisa ainda de mais zelo sobre os meninos e as meninas das comunidades tradicionais, e este evento traz informações detalhadas e protocolos feitos sobre estudos técnicos, de modo a respeitar as especificidades socioculturais e linguísticas e as sigularidades de cada povo, assim como objetivar o fortalecimento de políticas judiciárias voltadas à diversidade de infâncias e juventudes existentes no Brasil”, disse o ministro Martins.

Acesse o conteúdo do Manual:

https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2021/12/v.-4-manual-de-depoimento-sumario-executivo-3.pdf

Brendo Cidade

Brendo Cidade

Próxima notícia
TJAM

Terceira Câmara Cível anula sentença de ação previdenciária por cerceamento de defesa

Recommended

Técnica de enfermagem receberá adicional em grau máximo por contato com pacientes em isolamento 

4 anos ago
Quarta-feira, 18/8

Quarta-feira, 18/8

4 anos ago
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia