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Por Agência Amazonas
Maternidade Balbina Mestrinho – Foto: Divulgação/SecomReferência em atendimento hospitalar para gestantes de alto risco, a Maternidade Balbina Mestrinho, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), completa hoje (14/05) 60 anos de existência. Mais antiga do estado, a unidade atua em casos de média e alta complexidade com as especialidades de obstetrícia e neonatologia.
A diretora da maternidade, Rafaela Faria, ressaltou que o parto é um momento único na vida de uma mãe e, a cada bebê que nasce, forma-se uma nova família.
“A maternidade é um momento único na vida de toda mulher que planeja ter um filho ao longo da vida, e nós temos a oportunidade de oferecer para ela uma gama de serviços. Atualmente essa mulher pode escolher a modalidade de parto que deseja ter. É muito gratificante, pois a cada bebê que nasce na maternidade, é uma nova família que se forma”, disse.
Para Rafaela, é uma honra fazer parte da história não só da maternidade, mas de todos os que já passaram por ela. “Eu me sinto extremamente honrada, pois sei que estou podendo dar o meu melhor para que a Balbina possa passar por este ciclo histórico em constante evolução. Foram muitos reconhecimentos e estamos muito felizes em poder prestar os serviços para a mulher amazonense”, afirmou.
Nascida na maternidade
A gerente administrativa Ana Ingrid Calderon nasceu na Balbina Mestrinho e hoje faz parte do quadro de servidores da unidade. Ana comentou que trabalhar onde nasceu é um privilégio, e relembra os momentos que viveu em encontro com o local.
“Tenho o sentimento de gratidão em ter nascido e em ter começado a minha vida no local onde hoje conquisto meu marco profissional. Lembro de quando eu era criança e passava pela frente da maternidade, e meus pais falavam que era onde eu havia nascido. Hoje nós observamos o quanto a unidade se modernizou, e fazer parte desta geração é uma honra, pois hoje estou envolvida, e poucas pessoas possuem esse privilégio de trabalhar onde tudo começou”, relatou.
Na quarta-feira (12/05), às 0h19, Talita Pantoja deu à luz o pequeno Tayler Matheus. A mãe afirmou que o tratamento da equipe da CPNI foi excelente, recebendo todo o suporte no trabalho de parto.
“Eu me senti acolhida por toda a equipe e recebi todo o suporte no trabalho de parto que fez toda a diferença para mim e para o meu bebê. Estou encantada com a maternidade e super-recomendo para as futuras mamães. Eu, meu esposo e nosso bebê agradecemos todo o apoio e ficamos felizes em fazer parte da história da Balbina Mestrinho. A infraestrutura do local é impecável, sem dúvidas o melhor lugar para ter um bebê”, enfatizou.
Maternidade Balbina Mestrinho conta com parto na água – Foto: Divulgação/SES-AMHistórico da maternidade
No ano de 1961, era inaugurada a Maternidade Balbina Mestrinho, mais precisamente no dia 14 de maio. A unidade ficou conhecida por seis anos com este nome, mas em 1967 houve a substituição para Maternidade “Ana Nery”, nome este que homenageou a primeira enfermeira brasileira da época.
Em 1991, a unidade foi desativada, passando a realizar os serviços nas dependências do Hospital Adriano Jorge, onde permaneceu até 1994, recebendo o nome de Maternidade Maria José Frota. No mesmo ano, a unidade foi reinaugurada e, com isso, houve a retomada do nome dado de início, que permanece até os dias atuais.
Ampliação
Em março deste ano, a Maternidade ganhou uma nova Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin). O objetivo foi a ampliação do número de leitos que fazem parte da reestruturação da rede materno-infantil do Estado, por meio do projeto “Renasce Amazonas – Maternidades”, contemplada por meio do Programa Saúde Amazonas.
Governador Wilson Lima inaugura novos leitos de UTI na maternidade Balbina Mestrinho – Foto: Diego Peres/Secom