A quantidade de alunos matriculados nos cursos de mestrado e doutorado no Nordeste cresceu 200%: passou de 17 mil, em 2006, para 51 mil, em 2017, último ano com dados disponíveis. O retrato da pós-graduação stricto sensu na região foi apresentado nesta quinta-feira, 04, por Sônia Báo, diretora de Avaliação da CAPES, durante a reunião do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), em Recife (PE).
Na região, há 1311 cursos distribuídos por 942 programas. A diretora enfatizou que o sistema de pós-graduação precisa discutir a sua expansão: “Não é fazer mais do mesmo para todas as regiões do País. Podemos fazer diferença para o desenvolvimento econômico e social brasileiro”.
A diretora da CAPES também falou das alterações na avaliação dos programas, que passam a focar mais na qualidade da formação de doutores e mestres e dá relevância aos resultados. Além disso, a autoavaliação e o planejamento estratégico realizado pela instituição passam a ser considerados no julgamento.
Na visão de Rubens Marimbondo do Nascimento, pró-reitor de Pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a avaliação da CAPES tem amadurecido a cada processo. “Com certeza, essas mudanças vão refletir melhor a qualidade do que os programas estão fazendo, saindo de uma média quantitativa para avaliar qualitativamente. O saldo será muito positivo”, afirmou.
Dirigentes da CAPES continuarão participando das reuniões do Foprop nas outras regiões do País. Nos dias 10 e 11 abril, em Brasília, e 15 e 16, em Boa Vista (RR). Em maio, nos dias 07 e 08, em Porto Alegre (RS) e 15 e 16, no Rio de Janeiro.
(Recife– CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura “CCS/CAPES”
