Fazer especialização durante a carreira ajuda a atualizar o conhecimento e a abrir os horizontes na profissão. O curso Ciência é Dez! tem um programa pedagógico e uma metodologia diferentes. Desde o início, os professores-cursistas podem escolher uma linha de estudo para seguir e buscar conteúdos para estudar e aplicar em sala de aula.
Uma lista com vários sites voltados ao Ensino em Ciências fica disponível no moodle (ambiente virtual de ensino) do curso. Pela investigação, os professores encontram os temas e aprofundam seu conhecimento durante o programa. O currículo possui quatro eixos temáticos: Vida, Ambiente, Universo e Tecnologia.
Aline Fortuozo de Souza é mestre em Ensino das Ciências e atuou como formadora de tutores no piloto do Ciência é Dez!, em Pernambuco. Ela elogia a estrutura do curso: “Quem dá o tom é o próprio professor. Não há um roteiro linear. Valoriza a realidade do trabalho de cada um e faz com que o profissional se desafie, pois o leva para áreas das ciências que ele não tinha o costume de atuar. Estimula o professor. Ele aprende por investigação para ensinar por investigação.”
A maior interação entre professor e aluno desenvolvida com o curso é o ponto destacado por Carla Tavares, tutora do programa no polo Universidade Aberta do Brasil (UAB), em Carpina (PE). “Fazer a ciência se tornar simples e didática para o estudante. Durante o curso, o professor levava para sala de aula o que era proposto no C10 e trazia de volta para o grupo dos que participavam da capacitação os resultados desta experiência vivenciada na escola, num processo de retroalimentação”, comenta.
O curso será aplicado em 133 polos de 20 instituições da UAB, distribuídas pelas 5 regiões do Brasil.
(Brasília – CCS/CAPES)
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