Ele é visto como o melhor jogador, de uma família de craques. É o maior artilheiro da história do América do Rio, numa época em que o Mequinha era visto como grande no futebol carioca. Sucedeu Antunes e antecedeu Zico, o irmão mais novo que acabou sendo o mais famoso por brilhar no Flamengo. Edu Coimbra é o entrevistado de Sergio du Bocage para a série “Os Setentões”. E nesse primeiro episódio fala de como quase se tornou jóquei. Afinal, o pai, “seu” Antunes, era aficcionado por corridas de cavalo e tinha em Manoel Bezerra da Silva, o Bequinho, um ídolo. O pequeno Edu, de seus 1,60 aos 14 anos, sonhava com a profissão. Mas ao descobrir que precisaria pegar um ônibus, em Quintino, para ir até o Jardim Botânico participar da escolinha de jóqueis, desistiu. Melhor para o futebol. E levado pelos primos e irmãos, participou das “peladas” nas ruas de Quintino, onde começou a brilhar. Formou num timaço ao lado dos irmãos. Tão bom, que até Neymar teria dificuldade de jogar.
Edu tem dúvidas se Neymar jogaria no time de futebol de salão composto apenas pelos irmãos Antunes