No segundo episódio da entrevista para a série “Os Setentões”, Valdir Espinosa lembra das comparações que eram feitas, no passado, entre o futebol gaúcho, paulista e carioca. Nessa conversa com o repórter Sergio du Bocage, o técnico lembra do Grêmio campeão do mundo de 1983, que mesclava a força do futebol gaúcho com a técnica de alguns jogadores, como Tita, Mário Sergio e Paulo César Lima. Espinosa celebra a promessa feita a ele mesmo, de escrever o nome na história do Grêmio; diz que não se sente injustiçado pelo clube, já que recebe muito carinho dos torcedores; defende a presença de técnicos estrangeiros no Brasil, já que também foi “estrangeiro” quando trabalhou no Paraguai, no Japão e no Oriente Médio. Gaúcho, ele não explica porque tantos técnicos gaúchos têm dirigido a Seleção; justifica a ausência dele no cargo, em 1989; lamenta a formação dos jogadores no Brasil e diz que o futebol brasileiro não existe, nem técnica, nem taticamente.
Valdir Espinosa diz que futebol brasileiro não tirou lições de derrotas nas Copas