Valdir Espinosa é um técnico com algumas superstições. E ao chegar ao Botafogo assumiu algumas outras. Mas nesse quinto episódio da entrevista concedida ao repórter Sergio du Bocage, o treinador descobre um fato que havia passado despercebido durante toda sua carreira – a mística da camisa 7. Ele não esconde a surpresa ao perceber que tanto no gol do título mundial do Grêmio – realização de um sonho -, quando no gol do título do Botafogo – fim de um pesadelo, Renato Gaúcho e Maurício usavam o mesmo número de camisa. E mais, o nome dele, “Valdir Espinosa”, totaliza 14 letras, exatamente o dobro de 7. Mas, nessa entrevista, Espinosa lembra da conversa que teve com o comentarista Marcio Guedes e da promessa de ver o placar do Maracanã anunciando o título do Botafogo; recorda que fez de tudo para o título ser invicto, e que inclusive nos treinamentos apitava a favor dos titulares; brinca sobre sua semelhança com o ator Marlon Brando, fala das experiências em novelas e programas de auditório e encerra contando o encontro que teve com o ator Lima Duarte.
Espinosa reage com surpresa quando lembra que a camisa 7 esteve presente nos dois principais títulos que conquistou