A Literatura de Cordel foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O título foi concedido no ano passado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – e é uma forma de valorização e proteção das diversas tradições, saberes e técnicas do nosso país.
O cordel é um tipo de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos e com capas e desenhos feitos em xilogravura. Conhecido principalmente nos séculos XIX e XX no nordeste brasileiro, os versos impressos nos folhetos normalmente eram pendurados em barbantes ou cordões, em varais para serem vendidos em bancas, feiras e mercados, daí o nome CORDEL.
Para vender sua arte nas feiras, os cordelistas recitavam seus versos, que informavam e divertiam o público, muitas vezes acompanhados de viola e pandeiro. O gênero influenciou grandes escritores brasileiros como Guimaraes Rosa, João Cabral de Melo Neto e Ariano Suassuna.
Convidados:
– João Bosco Bezerra Bonfim – poeta, mestre e doutor em linguística pela UnB, com tese sobre a arte verbal do cordel;
– Bruna Paiva de Lucena – Professora da Secretaria de Educação do DF, no programa Mulheres Inspiradoras. Sua tese de mestrado e doutorado é sobre mulheres cordelistas contemporâneas. Autora do livro: Poéticas a céu aberto: o cordel e a crítica literária.
– (Por telefone) Deputado Federal Tadeu Alencar – PSB/PE
– Link com participação do repentista e poeta Valdenor de Almeida.
O repórter Paulo José faz entrevistas no Museu da República.
O Programa vai ao ar, ao vivo, das 13h às 14h, na TV Câmara, no portal Câmara Notícias (http://tv.camara.leg.br) e o no canal da Câmara no YouTube.
