segunda-feira, agosto 4, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
Inicial Politica

Participantes de audiência cobram que escolas ensinem sobre história indígena e afro-brasileira

por marceloleite
9 de julho de 2021
no Politica
0
Participantes de audiência cobram que escolas ensinem sobre história indígena e afro-brasileira
0
Compartilhamentos
7
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

09/07/2021 – 19:07  

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Comissão de Legislação Participativa ouviu representantes de religiões de matriz africana

Deputadas e participantes de audiência pública da Comissão de Legislação Participativa da Câmara afirmaram nesta sexta-feira (9) que as leis que tratam do ensino da história afro-brasileira e indígena nas escolas não estão sendo cumpridas.

PUBLICIDADE

A Lei 10.639/03 obriga as escolas de ensino fundamental e médio a ensinarem sobre história e cultura afro-brasileira. O conteúdo programático deve incluir o estudo da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura afro-brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil. O calendário escolar deve incluir o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.

Já em 2008, outra lei (11.645/08) tornou obrigatório também o estudo da história e da cultura indígena, incluindo a contribuição na formação da sociedade brasileira, conforme a lei anterior.

Para a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), uma das organizadoras da audiência, ainda hoje há um enorme déficit no cumprimento da lei.

“A educação é a primeira porta para enfrentar o racismo estrutural no nosso país, que vem justamente por parte da ausência de investigação, de memória, de educação antirracista”, diz.

A deputada Vivi Reis (Psol-PA) classificou a situação de trágica. “É trágico perceber que hoje, mesmo passando 18 anos da implementação da Lei 10.636/03, ainda estejamos aqui para poder debater sobre a aplicabilidade dessa lei nas escolas e para discutir como a comunidade escolar vai se somar ao combate à intolerância religiosa diante de cada vez mais ataques sofridos.”

Gustavo Sales/Câmara dos Deputados

Vivi Reis lamentou o descumprimento das leis pelas escolas

“Folclóricos”
Babá Marcelo D’Ogum, pesquisador das tradições de matriz afro-brasileira e africana e sacerdote da Comunidade da Pedra Branca, ressaltou que, ainda hoje, em muitos locais, os estudos a respeito da história e da cultura africana e afro-brasileira se resumem ao mês de novembro, o que acaba por transformar afrodescendentes e praticantes de religiões de matriz africana em “folclóricos”.

“Lá em novembro, mês da consciência negra, o pessoal lembra da lei e faz uma atividade folclórica para lembrar que ela existe. A maneira de acabar com o preconceito é através do conhecimento. Acaba com o preconceito, acaba com o medo”, disse ele.

Propostas dificultam debate
Mãe Tuca d’Osoguiã, diretora e uma das fundadoras da Casa de Cultura Ilê Asé d’Osoguiã (CCIAO), criticou propostas em análise na Câmara que, segundo ela, dificultam até mesmo o debate acerca do ensino sobre história e cultura afro-brasileira e indígena.

“Como se falar na Lei 10.639 quando você tem um PL que institui o ensino domiciliar, o homeschooling? Como é que eu posso falar da Lei 11.645 se eu agora estou vivendo o PL 490/07, que tira todos os direitos dos indígenas?”, questionou.

Ambas as propostas citadas por mãe Tuca foram aprovadas recentemente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, mas ainda precisam ser votadas em Plenário.

Entre os encaminhamentos decididos na audiência está o envio de um requerimento ao Ministério da Educação, pedindo informações acerca do cumprimento da lei que obriga escolas de ensino fundamental e médio a ensinarem sobre história e cultura afro-brasileira. Este seria um primeiro passo para uma possível judicialização do tema, segundo os participantes do debate.

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Ana Chalub

Assuntos: Câmara Federalúltimas notícias
marceloleite

marceloleite

Próxima notícia

Reforma tributária não trará aumento de imposto, diz Guedes

Recommended

Governo do Estado lança programa de combate ao desperdício de alimentos em feiras da capital

Governo do Estado lança programa de combate ao desperdício de alimentos em feiras da capital

4 anos ago
Município de Itirapina recebe nova fábrica de automóveis da Honda

Município de Itirapina recebe nova fábrica de automóveis da Honda

6 anos ago
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia