Grande parte dos partidos de oposição e de centro entraram em obstrução contra um pedido de votação nominal em todas as decisões relativas à MP 870/19, que diminuiu de 29 para 22 o número de ministérios e alterou competências. A MP foi o primeiro ato do governo Bolsonaro.
O líder do PP, deputado Arthur Lira (AL), liderou a obstrução dizendo que o Planalto precisa “tomar juízo”. Ele criticou o pedido de voto nominal, que é uma manobra de minorias para impedir a votação. O pedido tem a intenção de revelar os votos dos parlamentares sobre pontos polêmicos, como a retirada do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça, que retornou para o Ministério da Economia após votação na comissão mista.
Por conta da obstrução, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, encerrou a sessão e convocou uma nova em seguida.
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