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Pesquisadores querem saber se vírus mayaro está em circulação no Rio

por marceloleite
18 de maio de 2019
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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram que outra arbovirose, com sintomas parecidos com os da febre chikungunya, circulou em Niterói, na região metropolitana do Rio, em 2016. A descoberta dos cientistas acendeu o alerta para a possibilidade de outros casos diagnosticados como chikungunya serem, na verdade, do vírus mayaro, que também pode ser transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus [vetores da dengue, zika e chikungunya], além do cúlex [pernilongo] e do haemagogus [transmissor da febre amarela].

Aedes aegypti

Aedes aegypti – Divulgação/Fiocruz

Coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, Amilcar Tanuri conta que a pesquisa começou com a investigação de casos com as dores caracetrísticas da chikungunya, sem que o diagnóstico pudesse ser fechado ao submeter amostras ao exame de sorologia. A conclusão de que o mayaro era o causador de ao menos três casos só foi possível por meio de um teste genético chamado de PCR.

As três pessoas que contraíram o mayaro se recuperaram e estão bem, segundo o pesquisador, que conta ainda que elas não viajaram, o que indica que foram infectadas na região metropolitana do Rio. Ele diz que a notícia não deve causar alarde na população, mas é importante em termos de vigilância. 

“É um estudo mais demorado de vigilância epidemiológica. Vamos ter que revisar esses diagnósticos e correr atrás desses pacientes que tiveram esses sintomas”, disse Tanuri. “É um vírus pouco estudado. O que a gente tem de saber é se ele vai se adaptar às condições urbanas e começar a transmitir aqui dentro”.  

O pesquisador lembrou que, desde 1956, o Brasil registrou menos de 300 casos isolados de mayaro. Com mais de 26 mil casos de chikungunya somente em 2019, o estado do Rio de Janeiro deve passar agora por uma investigação para verificar se o mayaro continua a circular neste ano. A pesquisa deve contar com a parceria da Secretaria Estadual de Saúde, que já entrou em contato com o laboratório da UFRJ.

Em visita ao estado, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou a importância de combater os focos do Aedes aegypti, que precisa de água parada para que suas larvas se desenvolvam. 

“É um vírus selvagem, é primo do chikungunya. Enquanto o aedes estiver livre e solto no mundo, com as pessoas sem fazer prevenção e sem se atentar, ele já demonstrou que dá carona para uma série de vírus”, disse ele. “No mais, é monitorar e alertar os médicos do quadro clínico e da maneira de conduzir essa doença [o mayaro]”.

Mandetta lembrou ainda os esforços para desenvolver uma vacina para a dengue e para produzir uma prevenção biológica às arboviroses. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trabalha na utilização de uma bactéria que, ao infectar os mosquitos, impede que eles se tornem vetores das viroses.

Saiba mais

Edição: Graça Adjuto

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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram que outra arbovirose, com sintomas parecidos com os da febre chikungunya, circulou em Niterói, na região metropolitana do Rio, em 2016. A descoberta dos cientistas acendeu o alerta para a possibilidade de outros casos diagnosticados como chikungunya serem, na verdade, do vírus mayaro, que também pode ser transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus [vetores da dengue, zika e chikungunya], além do cúlex [pernilongo] e do haemagogus [transmissor da febre amarela].

Aedes aegypti

Aedes aegypti – Divulgação/Fiocruz

Coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, Amilcar Tanuri conta que a pesquisa começou com a investigação de casos com as dores caracetrísticas da chikungunya, sem que o diagnóstico pudesse ser fechado ao submeter amostras ao exame de sorologia. A conclusão de que o mayaro era o causador de ao menos três casos só foi possível por meio de um teste genético chamado de PCR.

As três pessoas que contraíram o mayaro se recuperaram e estão bem, segundo o pesquisador, que conta ainda que elas não viajaram, o que indica que foram infectadas na região metropolitana do Rio. Ele diz que a notícia não deve causar alarde na população, mas é importante em termos de vigilância. 

“É um estudo mais demorado de vigilância epidemiológica. Vamos ter que revisar esses diagnósticos e correr atrás desses pacientes que tiveram esses sintomas”, disse Tanuri. “É um vírus pouco estudado. O que a gente tem de saber é se ele vai se adaptar às condições urbanas e começar a transmitir aqui dentro”.  

O pesquisador lembrou que, desde 1956, o Brasil registrou menos de 300 casos isolados de mayaro. Com mais de 26 mil casos de chikungunya somente em 2019, o estado do Rio de Janeiro deve passar agora por uma investigação para verificar se o mayaro continua a circular neste ano. A pesquisa deve contar com a parceria da Secretaria Estadual de Saúde, que já entrou em contato com o laboratório da UFRJ.

Em visita ao estado, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou a importância de combater os focos do Aedes aegypti, que precisa de água parada para que suas larvas se desenvolvam. 

“É um vírus selvagem, é primo do chikungunya. Enquanto o aedes estiver livre e solto no mundo, com as pessoas sem fazer prevenção e sem se atentar, ele já demonstrou que dá carona para uma série de vírus”, disse ele. “No mais, é monitorar e alertar os médicos do quadro clínico e da maneira de conduzir essa doença [o mayaro]”.

Mandetta lembrou ainda os esforços para desenvolver uma vacina para a dengue e para produzir uma prevenção biológica às arboviroses. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trabalha na utilização de uma bactéria que, ao infectar os mosquitos, impede que eles se tornem vetores das viroses.

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