sexta-feira, junho 20, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

PL que obriga presos a ressarcirem Estado gera debates e sai de pauta

por marceloleite
3 de julho de 2019
no Sem categoria
0
PL que obriga presos a ressarcirem Estado gera debates e sai de pauta
0
Compartilhamentos
8
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, retirou de pauta o projeto de lei (PL) que obriga o detento a ressarcir o Estado das despesas com sua permanência no sistema carcerário. O projeto estava previsto para ser votado na noite desta terça-feira (2), mas durante as discussões em plenário, vários senadores preferiram discutir e se informar melhor sobre o teor do PL. Assim, Alcolumbre decidiu dar uma semana para colegas tirarem suas dúvidas.

“Diante das manifestações proferidas pelos senadores, eu retiro o projeto de pauta. O projeto estará pautado porque foi um compromisso deste presidente com a liderança do PSL para a próxima terça-feira. Aqueles que desejarem se inteirar do projeto, teremos ainda sete dias, e na terça-feira deliberaremos”, disse o presidente da Casa. 

O projeto de lei passou pela Comissão de Direitos Humanos do Senado em maio, quando teve um substitutivo aprovado. A nova versão trouxe modificações no texto original, do então senador Waldemir Moka

Discussões

Relatora e autora do substitutivo votado em plenário, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) explicou que a lei já existe e apenas carecia de regulamentação. “É importante destacar que a lei de execuções penais já prevê que o presidiário trabalhe e que ele pague a despesa que causa ao erário. Então, estamos regulamentando”, disse. “O que queremos é que o presidiário que tenha condições financeiras que pague de pronto. Cada unidade prisional tem que saber o preço da sua diária, tal qual um hotel. E não somos nós que vamos pagar essa diária”, completou.

Ela acrescentou que o PL foi feito para que aqueles que tenham condições de pagar, que o façam. Segundo ela, aqueles que não puderem pagar e não puderem trabalhar na prisão, por falta de oferta de trabalho, não precisarão pagar. Além disso, o substitutivo de Thronicke sugere a suspensão do débito por até cinco anos no caso de presos sem condições financeiras. Eles teriam esse prazo para fazer o pagamento, caso conseguissem um emprego. Se continuarem sem condições ao final desse período, a dívida seria extinta.

O senador Humberto Costa (PT-PE) sugeriu elencar as prioridades de pagamento a serem impostas ao preso. Segundo ele, o detento deveria indenizar a vítima, depois sustentar a sua família e, por último, ressarcir o Estado pelos gastos com sua prisão.

Alguns senadores questionaram a aplicabilidade do projeto. Para Renan Calheiros (MDB-AL), seria necessário criar uma estatal para cobrar os detentos assim que saíssem da prisão. “Essa lei não vai pegar, a menos que seja criada uma grande estatal para cobrar. É uma pena que o Brasil se entregue a uma pauta dessa para que a gente finja que estamos cuidando da pauta de alguém”.

Saiba mais

Edição: Aline Leal

Compartilhar:

PUBLICIDADE

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, retirou de pauta o projeto de lei (PL) que obriga o detento a ressarcir o Estado das despesas com sua permanência no sistema carcerário. O projeto estava previsto para ser votado na noite desta terça-feira (2), mas durante as discussões em plenário, vários senadores preferiram discutir e se informar melhor sobre o teor do PL. Assim, Alcolumbre decidiu dar uma semana para colegas tirarem suas dúvidas.

“Diante das manifestações proferidas pelos senadores, eu retiro o projeto de pauta. O projeto estará pautado porque foi um compromisso deste presidente com a liderança do PSL para a próxima terça-feira. Aqueles que desejarem se inteirar do projeto, teremos ainda sete dias, e na terça-feira deliberaremos”, disse o presidente da Casa. 

O projeto de lei passou pela Comissão de Direitos Humanos do Senado em maio, quando teve um substitutivo aprovado. A nova versão trouxe modificações no texto original, do então senador Waldemir Moka

Discussões

Relatora e autora do substitutivo votado em plenário, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) explicou que a lei já existe e apenas carecia de regulamentação. “É importante destacar que a lei de execuções penais já prevê que o presidiário trabalhe e que ele pague a despesa que causa ao erário. Então, estamos regulamentando”, disse. “O que queremos é que o presidiário que tenha condições financeiras que pague de pronto. Cada unidade prisional tem que saber o preço da sua diária, tal qual um hotel. E não somos nós que vamos pagar essa diária”, completou.

Ela acrescentou que o PL foi feito para que aqueles que tenham condições de pagar, que o façam. Segundo ela, aqueles que não puderem pagar e não puderem trabalhar na prisão, por falta de oferta de trabalho, não precisarão pagar. Além disso, o substitutivo de Thronicke sugere a suspensão do débito por até cinco anos no caso de presos sem condições financeiras. Eles teriam esse prazo para fazer o pagamento, caso conseguissem um emprego. Se continuarem sem condições ao final desse período, a dívida seria extinta.

O senador Humberto Costa (PT-PE) sugeriu elencar as prioridades de pagamento a serem impostas ao preso. Segundo ele, o detento deveria indenizar a vítima, depois sustentar a sua família e, por último, ressarcir o Estado pelos gastos com sua prisão.

Alguns senadores questionaram a aplicabilidade do projeto. Para Renan Calheiros (MDB-AL), seria necessário criar uma estatal para cobrar os detentos assim que saíssem da prisão. “Essa lei não vai pegar, a menos que seja criada uma grande estatal para cobrar. É uma pena que o Brasil se entregue a uma pauta dessa para que a gente finja que estamos cuidando da pauta de alguém”.

Saiba mais

Edição: Aline Leal

Compartilhar:

marceloleite

marceloleite

Próxima notícia
Senado aprova PEC que inclui dados pessoais como garantia fundamental

Senado aprova PEC que inclui dados pessoais como garantia fundamental

Recommended

Junho Verde assinala ações do Senado em defesa do meio ambiente

Junho Verde assinala ações do Senado em defesa do meio ambiente

6 anos ago
Pronunciamento do Deputado Carlos Gianazzi – PSOL – 31/05/2019 – Parte 3

Pronunciamento do Deputado Carlos Gianazzi – PSOL – 31/05/2019 – Parte 3

6 anos ago

Popular News

    Connect with us

    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia

    Sem resultados
    Visualizar todos os resultados
    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia