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Polícia faz alerta para identificação de abusos contra crianças e adolescentes

por marceloleite
15 de maio de 2019
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10:41 – 15/05/2019



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FOTO: Divulgação/SSP-AM
FOTO: Divulgação/SSP-AM

Com o aumento das denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes, o número de casos investigados pela Polícia Civil cresceu 28% no primeiro trimestre. Segundo a titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Joyce Coelho, pais, professores e vizinhos são fundamentais para identificação desse tipo de crime.

Conforme indicadores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), entre janeiro e março de 2019, foram registrados 450 casos de abuso e/ou violência física, psicológica ou sexual contra crianças e adolescentes na capital amazonense. É um aumento de 28% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Maio é o mês de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, e uma série de campanhas serão desencadeadas pelo governo estadual. Para a delegada da DEPCA, sem a participação da sociedade no enfrentamento desses casos, é difícil mudar essa realidade.

Joyce orienta pais, professores, responsáveis e pessoas próximas a prestarem atenção nas crianças e buscarem reconhecer características típicas de quem está sendo vítima de algum tipo de abuso.

“Seja muito seletivo sobre onde e com quem o seu filho está. Estamos vivendo em um momento em que a vigilância é proteção. Uma criança de 6 anos com um tablet e uma internet livre não tem maturidade emocional para entender quem está falando com ela do outro lado. Ela pode estar sendo induzida a tirar fotos do corpo e até mesmo prestar informações sobre a rotina”, disse a delegada.

Segundo a titular da DEPCA, entre as principais características a serem observadas estão mudanças bruscas no comportamento, alterações na linguagem corporal, e até mesmo rejeição a pessoas que eram próximas à criança anteriormente.

“Quando uma criança rejeita um atendimento, rejeita um profissional com que antes ela tinha proximidade, isso também é um sinal de alerta. Uma criança que muda bruscamente de comportamento, que era comportada e passa a ficar agitada, passa a ter um sono diferente, demonstra agressividade, já é um sinal de alerta. Os pais já têm que acender o sinal vermelho e conversar para entender o que está acontecendo. Quando a criança traz na fala elementos de cunho sexual, provavelmente, ela escutou ou vivenciou uma experiência abusiva”, alertou.

É importante, ainda, que os pais ou responsáveis conversem e orientem a criança sobre medidas simples de se proteger da violência sexual. “Uma criança que foi criada com boa orientação, com a família dizendo ‘essa parte do seu corpo não pode ser tocada, se acontecer conta para a mamãe’ caso ela seja abusada, ela vai contar”, esclareceu.

Qualquer indício de abuso ou violência contra crianças e adolescentes deve ser imediatamente denunciado à DEPCA, na rua Adelaide Carraro, 256, bairro Planalto. A delegacia funciona em plantão de 24h, sete dias por semana, e atende no telefone 3656-8575. Denúncias telefônicas também podem ser feitas pelo 181, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), e pelo Disque 100.

Dados – Do total de casos registrados este ano, 171 são referentes a lesão corporal, 130 ocorrências foram de estupro de vulnerável e 110 foram de maus tratos. Foram registrados, ainda, 41 casos de abandono de incapaz. De janeiro a março de 2018, foram contabilizados 134 casos de estupro de vulnerável, e 133 de lesão corporal a crianças e adolescentes.

Os dados demonstram, entre outros, o aumento no número de registros por conta da divulgação dos crimes e a triste realidade de quem não pode se defender sem a ajuda de um adulto.

Rede – O Amazonas possui uma Rede Intersetorial de Proteção à Criança e ao Adolescente, composta por Secretarias de Estado, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), Ministério Público do Trabalho (MPT), Conselho Estadual de Direito da Criança e do Adolescente (CEDCA) e Organizações da Sociedade Civil ligadas à causa da criança e do adolescente, além da Polícia Civil.

Neste sábado (18/05), o Amazonas terá uma extensa programação de ações de prevenção à violência sexual contra a criança e o adolescente, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e à campanha “Faça bonito!”, que demarca a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes.

Em Manaus, a Rede Intersetorial de Proteção à Criança e ao Adolescente promoverá, nesta quinta (16/05) e sexta-feira (17/05), o Seminário de Enfrentamento à Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, localizado na avenida Constantino Nery, 5.001, bairro Dom Pedro.

O seminário será um espaço de debates e reflexão sobre o fortalecimento da Rede na atenção a crianças e adolescentes em situação de violência sexual no Amazonas.

A programação iniciou no dia 1º de abril, com palestras, roda de conversas e panfletagens em Urucurituba (a 207 quilômetros de Manaus), seguiu no dia 5 do mesmo mês para ações em Humaitá (a 697 quilômetros da capital) e percorreu os municípios de Manacapuru (a 99 quilômetros de Manaus) e Alvarães (a 530 quilômetros da capital).

Desde o início de maio, há programação em Manaquiri (a 156 quilômetros de Manaus) e São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros da capital).

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Com o aumento das denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes, o número de casos investigados pela Polícia Civil cresceu 28% no primeiro trimestre. Segundo a titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Joyce Coelho, pais, professores e vizinhos são fundamentais para identificação desse tipo de crime.

Conforme indicadores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), entre janeiro e março de 2019, foram registrados 450 casos de abuso e/ou violência física, psicológica ou sexual contra crianças e adolescentes na capital amazonense. É um aumento de 28% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Maio é o mês de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, e uma série de campanhas serão desencadeadas pelo governo estadual. Para a delegada da DEPCA, sem a participação da sociedade no enfrentamento desses casos, é difícil mudar essa realidade.

Joyce orienta pais, professores, responsáveis e pessoas próximas a prestarem atenção nas crianças e buscarem reconhecer características típicas de quem está sendo vítima de algum tipo de abuso.

“Seja muito seletivo sobre onde e com quem o seu filho está. Estamos vivendo em um momento em que a vigilância é proteção. Uma criança de 6 anos com um tablet e uma internet livre não tem maturidade emocional para entender quem está falando com ela do outro lado. Ela pode estar sendo induzida a tirar fotos do corpo e até mesmo prestar informações sobre a rotina”, disse a delegada.

Segundo a titular da DEPCA, entre as principais características a serem observadas estão mudanças bruscas no comportamento, alterações na linguagem corporal, e até mesmo rejeição a pessoas que eram próximas à criança anteriormente.

“Quando uma criança rejeita um atendimento, rejeita um profissional com que antes ela tinha proximidade, isso também é um sinal de alerta. Uma criança que muda bruscamente de comportamento, que era comportada e passa a ficar agitada, passa a ter um sono diferente, demonstra agressividade, já é um sinal de alerta. Os pais já têm que acender o sinal vermelho e conversar para entender o que está acontecendo. Quando a criança traz na fala elementos de cunho sexual, provavelmente, ela escutou ou vivenciou uma experiência abusiva”, alertou.

É importante, ainda, que os pais ou responsáveis conversem e orientem a criança sobre medidas simples de se proteger da violência sexual. “Uma criança que foi criada com boa orientação, com a família dizendo ‘essa parte do seu corpo não pode ser tocada, se acontecer conta para a mamãe’ caso ela seja abusada, ela vai contar”, esclareceu.

Qualquer indício de abuso ou violência contra crianças e adolescentes deve ser imediatamente denunciado à DEPCA, na rua Adelaide Carraro, 256, bairro Planalto. A delegacia funciona em plantão de 24h, sete dias por semana, e atende no telefone 3656-8575. Denúncias telefônicas também podem ser feitas pelo 181, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), e pelo Disque 100.

Dados – Do total de casos registrados este ano, 171 são referentes a lesão corporal, 130 ocorrências foram de estupro de vulnerável e 110 foram de maus tratos. Foram registrados, ainda, 41 casos de abandono de incapaz. De janeiro a março de 2018, foram contabilizados 134 casos de estupro de vulnerável, e 133 de lesão corporal a crianças e adolescentes.

Os dados demonstram, entre outros, o aumento no número de registros por conta da divulgação dos crimes e a triste realidade de quem não pode se defender sem a ajuda de um adulto.

Rede – O Amazonas possui uma Rede Intersetorial de Proteção à Criança e ao Adolescente, composta por Secretarias de Estado, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), Ministério Público do Trabalho (MPT), Conselho Estadual de Direito da Criança e do Adolescente (CEDCA) e Organizações da Sociedade Civil ligadas à causa da criança e do adolescente, além da Polícia Civil.

Neste sábado (18/05), o Amazonas terá uma extensa programação de ações de prevenção à violência sexual contra a criança e o adolescente, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e à campanha “Faça bonito!”, que demarca a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes.

Em Manaus, a Rede Intersetorial de Proteção à Criança e ao Adolescente promoverá, nesta quinta (16/05) e sexta-feira (17/05), o Seminário de Enfrentamento à Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, localizado na avenida Constantino Nery, 5.001, bairro Dom Pedro.

O seminário será um espaço de debates e reflexão sobre o fortalecimento da Rede na atenção a crianças e adolescentes em situação de violência sexual no Amazonas.

A programação iniciou no dia 1º de abril, com palestras, roda de conversas e panfletagens em Urucurituba (a 207 quilômetros de Manaus), seguiu no dia 5 do mesmo mês para ações em Humaitá (a 697 quilômetros da capital) e percorreu os municípios de Manacapuru (a 99 quilômetros de Manaus) e Alvarães (a 530 quilômetros da capital).

Desde o início de maio, há programação em Manaquiri (a 156 quilômetros de Manaus) e São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros da capital).

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