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Produtores reclamam que preço mínimo não cobre custos
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados discute a política de preços mínimos para o café na próxima terça-feira (14).
O preço mínimo é utilizado como base para a realização de políticas públicas, como eventuais compras do governo federal.
Em março, o Ministério da Agricultura reajustou os preços mínimos do café: R$ 341,21 para a saca de 60 quilos do café arábica e R$ 202,19 para a do conilon. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), no entanto, reclama que o preço mínimo fica abaixo dos custos operacionais de produção.
Em nota publicada no último dia 2, o Ministério da Agricultura avisou que a Conab vai rever a metodologia dos custos de produção do café, em conjunto com entidades do setor.
Na última terça-feira (7), a Frente Parlamentar do Café ouviu cafeicultores de diversas regiões, em busca de sugestões do que pode ser feito a curto, médio e longo prazo para melhorar a renda de produção no Brasil. O país é responsável por quase um terço de todo café consumido no mundo, mas que se encontra em crise – de acordo com os participantes.
Debatedores
Foram convidados para debater o assunto com os parlamentares, representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), da Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé) e da CNA.
O debate foi proposto pelo deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo, e será realizado no plenário 6, a partir das 14 horas.