O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse hoje (12) que o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema foi “um drama tremendo”. Ele reforçou que os edifícios eram irregulares e tiveram suas obras interditadas.
Segundo nota divulgada mais cedo pela prefeitura, as obras, que começaram há dois anos, estavam interditadas e embargadas desde novembro de 2018. A área é de proteção ambiental, onde só são permitidas edificações unifamiliares – ou seja, de casas.
“Essas edificações estão num loteamento irregular. A prefeitura já tinha notificado, comunicou ao Ministério Público, tentou interditar, lançou diversas multas e infrações, mas infelizmente as obras continuaram. Fica uma lição: quando a prefeitura notificar, der os autos de interdição, não continuem as obras porque há risco de vida”, disse Crivella.
Até o momento, foram confirmados dois mortos e três feridos. Os bombeiros trabalham no local em busca de outras vítimas, já que há a informação de que pelo menos cinco famílias residiam nos prédios.
O representante comercial Marcelo Vasconcelos, de 47 anos, era proprietário de duas unidades em um dos edifícios que desabou. Ele explicou que comprou um apartamento para o irmão e outro para a cunhada, por R$ 110 mil cada um, mas que ambos estavam vagos.
“Eu sabia que era irregular por causa do preço e da localidade. Mas foi para atender às necessidades dos meus parentes que precisavam sair do aluguel”, disse ele.
Saiba mais
Edição: Kleber Sampaio
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse hoje (12) que o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema foi “um drama tremendo”. Ele reforçou que os edifícios eram irregulares e tiveram suas obras interditadas.
Segundo nota divulgada mais cedo pela prefeitura, as obras, que começaram há dois anos, estavam interditadas e embargadas desde novembro de 2018. A área é de proteção ambiental, onde só são permitidas edificações unifamiliares – ou seja, de casas.
“Essas edificações estão num loteamento irregular. A prefeitura já tinha notificado, comunicou ao Ministério Público, tentou interditar, lançou diversas multas e infrações, mas infelizmente as obras continuaram. Fica uma lição: quando a prefeitura notificar, der os autos de interdição, não continuem as obras porque há risco de vida”, disse Crivella.
Até o momento, foram confirmados dois mortos e três feridos. Os bombeiros trabalham no local em busca de outras vítimas, já que há a informação de que pelo menos cinco famílias residiam nos prédios.
O representante comercial Marcelo Vasconcelos, de 47 anos, era proprietário de duas unidades em um dos edifícios que desabou. Ele explicou que comprou um apartamento para o irmão e outro para a cunhada, por R$ 110 mil cada um, mas que ambos estavam vagos.
“Eu sabia que era irregular por causa do preço e da localidade. Mas foi para atender às necessidades dos meus parentes que precisavam sair do aluguel”, disse ele.
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Edição: Kleber Sampaio