A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), já concluiu em 39 bairros o trabalho de campo do diagnóstico sobre o índice atual de infestação do Aedes aegypti, mosquito que é o vetor da transmissão da dengue, zika e chikungunya. A ação foi iniciada no dia 14 de junho e tem como meta vistoriar 25.711 imóveis, selecionados por amostragem, em todos os 63 bairros da cidade, encerrando o trabalho na próxima segunda-feira, 28/6.
A programação dessa semana, até quinta-feira, 24/6, inclui oito bairros na zona Sul (Educandos, Cachoeirinha, São Francisco, Centro, Petrópolis, Japiim, Morro da Liberdade e Betânia); quatro bairros na zona Norte (Monte das Oliveiras, Nova Cidade, Santa Etelvina e Lago Azul), além de retomada dos trabalhos nos bairros Cidade de Deus e Novo Aleixo para esclarecer divergências de dados; três bairros na zona Leste (Jorge Teixeira, Tancredo Neves e Gilberto Mestrinho); e seis bairros na zona Oeste (Planalto, Santo Agostinho, Ponta Negra, Lírio do Vale, Tarumã e Tarumã-Açu).
O chefe do Núcleo de Controle da Dengue da Semsa, Alciles Comape, explica que o diagnóstico é uma estratégia para identificar as localidades com maior risco para a proliferação do Aedes aegypti, com o levantamento de informações para elaboração de um plano de intervenção que vai minimizar o risco de transmissão das doenças entre a população.
“O diagnóstico é executado a partir de visitas domiciliares, com a identificação e coleta das formas imaturas (larvas) do mosquito, tratamento ou eliminação dos potenciais criadouros do Aedes. Nesse trabalho, os agentes identificam o índice de imóveis com a presença de larvas do Aedes, assim como o índice e tipos de depósitos de água que podem servir como criadouros do mosquito. Obtendo essas informações, será possível definir métodos de controle de acordo com a realidade de cada bairro, priorizando os de maior risco e direcionando as estratégias de comunicação e educação em saúde de forma mais eficiente”, esclarece Alciles Comape.
A vistoria nos imóveis é realizada por agentes de controle de endemias e agentes comunitários de saúde, de segunda-feira a sábado, das 8h às 13h. No total, o diagnóstico conta com o apoio de 275 profissionais da Semsa, envolvendo também motoristas, supervisores e coordenadores de equipes.
“As equipes, formadas por dois agentes, estão devidamente identificadas com os coletes tradicionais de trabalho, tanto da vigilância em saúde usados pelos agentes de endemias, quanto os usados pelos agentes comunitários nas visitas domiciliares. A recomendação é que o morador sempre acompanhe as equipes na vistoria no terreno do domicílio”, orienta Alciles.
Ele lembra ainda que a população pode fazer denúncias de locais que possam conter focos do mosquito Aedes aegypti por meio do Disque Saúde (0800 280 8 280), que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Neste ano, o serviço recebeu 418 denúncias.
“A equipe do Disque Saúde encaminha essas denúncias para os Distritos de Saúde, de acordo com o território nas zonas Norte, Sul, Leste, Oeste e rural, que providenciam as vistorias nos locais em que há denúncia para eliminação dos focos do Aedes aegypti”, afirma Alciles Comape.
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Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa
Fotos – Divulgação / Semsa
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