Ao todo 46 fêmeas (cadelas e gatas) foram submetidas à castração ocorrida nos dias 24 e 25 de abril, no município de Humaitá, distante 675 quilômetros da capital amazonense. A ação foi realizada pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Amazonas (Proext/Ufam) teve como objetivo prevenir a proliferação descontrolada de cães e gatos no município e as consequências deste fato para a sociedade, a administração pública e para os próprios animais.
O trabalho de castração foi desenvolvido pelo médico veterinário Pedro Veloso Alves, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Campus Humaitá/Ufam, e por um técnico administrativo. De acordo com o titular da Proext, professor Ricardo Bessa, essa foi uma ação solicitada pela Secretaria Municipal de Saúde de Humaitá, para atender uma demanda concreta daquele município. “Nós temos que desenvolver projetos em longo prazo; mas também temos a obrigação de atender demandas emergenciais que são apresentadas”, disse o professor Ricardo Bessa.
Segundo o pró-reitor, acidentes envolvendo animais de rua, principalmente, no trânsito, têm sido recorrentes nos últimos anos. “O meio de transporte mais usado pela população é a motocicleta. É comum acidentes ocorrerem por causa de cães, por exemplo. Isso acarreta vários problemas para as pessoas e, para o Estado, gastos com a realização de cirurgias. Nesse sentido, essa é uma ação preventiva para evitar a proliferação de animais e, com isso, reduzir o índice de acidentes”, completou o professor.
A ação foi supervisionada pelo titular da Proext, o qual afirmou que “o papel da Universidade é abrir portas à comunidade, assim como, em qualquer país do mundo, aqui não pode ser diferente, pois, é com a produção do conhecimento é que se deve resolver problemas concretos da sociedade. Nós temos profissionais que veiculam o conhecimento em sala de aula, mas é necessário estendê-lo à sociedade. Foi o que fizemos. São ações que foram levadas para a sociedade. A Universidade deve retornar o conhecimento como benefício à população que paga seus impostos. É necessário devolver aquilo que a população nos propicia”.