Projeto Café Literário estimula a criatividade de reeducandos

Participantes debatem semanalmente diferentes temas, desde literatura nordestina até mitologia grega, e compartilham suas criações

Reeducandos da Penitenciária “Dr. José Augusto Salgado” II, de Tremembé, participam desde 2016 do Projeto Café Literário. A atividade realizada semanalmente consiste no compartilhamento de textos de autoria dos próprios sentenciados e no debate de suas obras favoritas.

Todos os meses, um tema diferente é escolhido para pautar o grupo. Já estiveram em foco histórias de terror, literatura nordestina e mulheres escritoras. Em abril, foi a vez da mitologia grega.
“A dinâmica funciona com a declamação de poesias por alguns dos presentes, depois com a indicação de livros e o debate sobre algumas reportagens e acontecimentos cotidianos também”, explica o sentenciado Gil, de 36 anos.

O reeducando Marcos, de 38 anos, conta que produzia textos durante a noite e sentia a necessidade de ouvir opiniões diferentes sobre suas criações. “Conversava sobre literatura com alguns colegas, até que me falaram do Gil, que tinha os mesmos interesses que eu e propomos o grupo à direção da unidade”, afirma.

A ideia iniciada por Gil e Marcos foi abraçada pelo Centro de Reintegração e Atendimento à Saúde (CRAS) da penitenciária. “As conversas são bem produtivas com grande participação dos detentos”, conta a diretora do CRAS, Adriana Campos. “Este projeto é de fundamental importância para desenvolver a cultura e integração. É desenvolvida uma interlocução dentro da unidade”, afirma.

Participantes debatem semanalmente diferentes temas, desde literatura nordestina até mitologia grega, e compartilham suas criações

Reeducandos da Penitenciária “Dr. José Augusto Salgado” II, de Tremembé, participam desde 2016 do Projeto Café Literário. A atividade realizada semanalmente consiste no compartilhamento de textos de autoria dos próprios sentenciados e no debate de suas obras favoritas.

Todos os meses, um tema diferente é escolhido para pautar o grupo. Já estiveram em foco histórias de terror, literatura nordestina e mulheres escritoras. Em abril, foi a vez da mitologia grega.
“A dinâmica funciona com a declamação de poesias por alguns dos presentes, depois com a indicação de livros e o debate sobre algumas reportagens e acontecimentos cotidianos também”, explica o sentenciado Gil, de 36 anos.

O reeducando Marcos, de 38 anos, conta que produzia textos durante a noite e sentia a necessidade de ouvir opiniões diferentes sobre suas criações. “Conversava sobre literatura com alguns colegas, até que me falaram do Gil, que tinha os mesmos interesses que eu e propomos o grupo à direção da unidade”, afirma.

A ideia iniciada por Gil e Marcos foi abraçada pelo Centro de Reintegração e Atendimento à Saúde (CRAS) da penitenciária. “As conversas são bem produtivas com grande participação dos detentos”, conta a diretora do CRAS, Adriana Campos. “Este projeto é de fundamental importância para desenvolver a cultura e integração. É desenvolvida uma interlocução dentro da unidade”, afirma.