Projeto ‘Cão bombeiro, cão esperança’ inicia 2ª edição
Nesta terça-feira, 30/4, a Escola Municipal de Educação Especial (EMEE) André Vidal de Araújo, zona Centro-Sul, iniciou a 2ª edição do projeto de cinoterapia “Cão bombeiro, cão esperança”, realizado em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (Cbmam), por meio do Batalhão de Incêndio Florestal e Meio Ambiente (Bifma). A cinoterapia é uma abordagem terapêutica que tem como diferencial o uso de cães como coterapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional de pessoas com necessidades especiais. Os cachorros utilizados nessa ação trabalham com resgate no Bifma.
A cerimônia de abertura deste ano aconteceu na unidade de ensino, localizada no conjunto Vila Amazonas, Adrianópolis, na zona centro-sul de Manaus, e contou com a presença do comandante do Cbmam, coronel Danízio Valente, e da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped), Viviane Lago.
Durante o encontro, os convidados conheceram outros projetos desenvolvidos pela escola e foram apresentados aos pais e alunos, além de conhecerem os benefícios desse tipo de terapia.
O diretor da unidade de ensino, Helivan Dantas, destacou que os participantes do projeto apresentam melhora em quesitos importantes como frequência e interação social. E isso é importante porque os cachorros ajudam em diversas questões.
“Os cachorros são usados como ferramenta pedagógica de inclusão, onde nós trabalhamos as diversas disciplinas. Há momentos de interação social, e de trabalho com a parte emocional, a parte física, entre outras coisas. É um projeto maravilhoso que pode abordar diversas situações”, comentou.
O comandante do Corpo de Bombeiros, Danízio Valente, ressaltou a disposição dos bombeiros em apoiar a escola, e a utilização dos animais na terapia dos jovens e crianças que frequentam a unidade.
“A escola tem uma estrutura de excelente qualidade e com toda certeza esse trabalho vai ser importante para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Alguns desses cães estão sendo disponibilizados para esse trabalho com as crianças. Nós damos total apoio às necessidades que o diretor precisar”, declarou Valente.
Para Viviane Lago, todo projeto que vêm para trabalhar o cognitivo das crianças e a socialização é muito importante. “Nosso trabalho junto com a prefeitura também é muito importante. A prefeitura tem esse olhar inclusivo dentro de município e tem muitos trabalhos da prefeitura que usamos de espelho na Seped. Esse trabalho em conjunto só vem para somar mesmo”, acrescentou.
Uma das mães que demonstrou empolgação com o projeto foi Lucélia Gomes, mãe da aluna do 2º ano, Maria Vitória Gomes. Ela que se dedica exclusivamente a cuidar da filha, contou que já acompanhava desde o ano passado o programa e agora, que terá a oportunidade de participar, está animada.
“Estamos aqui há três anos. Eu vi no ano passado bastante resultado com os alunos e estávamos ansiosos para que começasse este ano. Durante o ano, eu espero que ela se familiarize com as atividades. A Vitória passou a interagir melhor com os colegas desde que começou a estudar aqui. Quando ela não vem, sente falta e até chora”, finalizou.
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Texto: Alexandre Abreu / Semed
Foto: Jéssica Salomão / Semed
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