Ao final, o projeto ganhou um orquidário composto pelas espécies nativas coletadas durante as atividades de extensão. O local foi inaugurado no dia 29 de março.
“Da mata à massa: orquídeas parintinenses como instrumento de educação e preservação ambiental”. Esse é o título do projeto de extensão coordenado pelos professores Tiago Viana da Costa e Márcia Eugênia Amaral de Carvalho, ambos docentes do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), Campus ‘Dorval Varela Moura’, na cidade de Parintins.
A iniciativa está vinculada ao pertencente ao Programa Atividade Curricular de Extensão (PACE), e tem o objetivo de utilizar orquídeas como ferramenta de educação e preservação ambiental no interior do Amazonas. Como atividade conclusiva, o projeto ganhou um orquidário composto pelas espécies nativas coletadas durante a atividade extensionista. O local foi inaugurado na última sexta-feira, 29 de março.
Participaram da atividade os discentes João Marcos Souza, Joyce Coelho Gomes, Suane da Silva Nascimento e Stephanie da Costa Lopes. Além deles, Suzane Moreira Lopes foi colaboradora.
Educativo, ecológico e ornamental
Conforme delimita o projeto, o novo espaço servirá como recurso didático para aulas práticas desta e de outras instituições e ensino e como local para visitação do público geral, além de garantir a manutenção da identidade florística local. Sem dúvida, um ganho para a comunidade universitária da Ufam, mas também para toda a cidade. “Considerando os apelos educativo, ecológico, científico e ornamental, a presente iniciativa fez-se necessária e urgente”, aponta o texto veiculado no projeto de extensão.
“Em Parintins, não há um levantamento aprofundado sobre espécies nativas vegetais com potencial ornamental. O mais agravante é que, com o aumento da população, o segundo município mais populoso do Amazonas tem perdido rapidamente suas matas. Dentre as plantas com potencial ornamental, as orquídeas se destacam pela beleza. Por isso, membros da família Orchidaceae foram escolhidos para serem coletados, nas matas parintinenses, e identificados”, esclarece o texto do projeto.