Para aproveitar as belezas naturais e as águas de Presidente Figueiredo (distante 107 quilômetros de Manaus), alunos da Escola Estadual Balbina têm levado a prática de canoagem como extensão das atividades escolares. A iniciativa, que vem com o projeto “Navegar Transforma”, incentiva a prática esportiva como ferramenta para desenvolver competências em equipe e melhoria na qualidade de vida.
Iniciadas em maio deste ano, as atividades de canoagem com caiaques têm como objetivo inserir, no ambiente escolar, práticas que desenvolvam habilidades como trabalho em equipe e a responsabilidade de ser um cidadão participativo na defesa do meio ambiente
Os resultados apresentados até o momento indicam mais interesse dos estudantes em relação ao ambiente escolar, além de melhorar a infrequência e as condutas dentro da escola e na comunidade, de acordo com a gestora da Escola Estadual Balbina, Célia Leite.
“Nossa meta é difundir o interesse pela prática do esporte e incentivar a formação dos cerca de 45 alunos para o desenvolvimento e construção dos caiaques e do nautimodelismo. E, através da permanência no projeto, fomentar a prática de boas condutas, como respeito, disciplina, conscientização ambiental e ecológica”, explicou Célia.
Apoio – A prática da canoagem com caiaque começou nos dias 17 e 18 de maio e teve sua segunda edição como uma das atividades alusivas ao Dia do Meio Ambiente (celebrado no dia 5 de junho), no último dia 8. Realizado inicialmente a cada 15 dias, a ideia é de que o projeto aconteça uma vez por semana.
“Temos de ressaltar a compreensão dos pais sobre a importância do projeto para seus filhos, e os alunos, que mostram suas capacidades e habilidades para ir além, basta que tenham responsabilidade e compromisso para abraçar as oportunidades que surgirem”, assinalou Célia.
Parceria – A gestora salientou a parceria e o trabalho em equipe como fundamental para a realização do Navegar Transforma. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM) viabiliza o transporte escolar aos sábados: o porto do Mirandinha, local onde o projeto é realizado, fica a 10 km de distância.
Célia ressalta que o Navegar Transforma pode ir além. “Temos a intenção de realizar as oficinas para a construção dos caiaques em resina, na Vila Balbina, ou seja os alunos passariam a produzir os próprios caiaques para o projeto.
Ela citou outros parceiros que, de forma voluntária, trazem os caiaques (Will Robson, da WRexpeditions adventure) e Júlio Cézar Guerreiro Júnior, que está na parte administrativa, de divulgação e logística do Projeto.
“Também contamos com o apoio da Eletrobras Amazonas G/T, INCRA, a Rebio, a Pousada do Rei e o Mirandinha, todos essenciais para o sucesso do Navegar Transforma”, finalizou a gestora da escola estadual.