terça-feira, julho 1, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

Projeto que destina carros apreendidos para forças policiais está na pauta da CCJ

por marceloleite
22 de março de 2019
no Sem categoria
0
0
Compartilhamentos
4
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) analisa um projeto que pode reforçar as frotas das forças de segurança da União, dos estados e do Distrito Federal. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 483/2017 destina carros e motocicletas apreendidos e sem identificação para uso da Polícia Federal, das polícias civis e militares dos estados e de outros órgãos ligados à segurança pública. O texto tem decisão final na comissão.

A relatora, senadora Simone Tebet (MDB-MS), recomendou a aprovação da proposta, mas um pedido de vista coletiva adiou a votação, que poderá ocorrer na próxima reunião da CCJ, na quarta-feira (27). Durante o debate, senadores questionaram o prazo para disponibilidade desses bens e levantaram a possibilidade de incluir órgãos da administração pública como beneficiários do projeto.

Apresentado pelo senador Elmano Férrer (Pode-PI), o projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB — Lei 9.503, de 1997) para permitir o uso, pelos órgãos de segurança pública, dos veículos dos veículos apreendidos que, após vistoria e exame pericial, não tiverem sua propriedade identificada.

Conforme emenda da relatora, os veículos poderão ser solicitados mediante requerimento da autoridade competente ao juiz do caso, ouvido o Ministério Público.

O projeto determina que os encargos devidos à manutenção e ao abastecimento do veículo serão de responsabilidade do órgão cessionário. Se houver identificação futura do proprietário, o veículo deverá ser imediatamente retirado de circulação.

Dupla vantagem

Ao ler o relatório na reunião da CCJ no dia 20, Simone avaliou que a proposta apresenta uma “dupla vantagem”: desafogar os depósitos de veículos apreendidos dos Detrans e melhorar o aparelhamento das forças de segurança, sem ônus para os cofres públicos.

“A título de comparação, medida semelhante foi adotada quanto às armas de fogo apreendidas pelo Estado e que, após o esgotamento de sua devida utilização para fins de persecução penal, podem ser empregadas pelos órgãos de segurança pública ou pelas Forças Armadas”, afirma a relatora, que também é presidente da CCJ.

A senadora apresentou emendas que tratam, entre outras medidas, de dispensar a exigência de padronização prévia dos veículos apreendidos para uso na segurança pública e de determinar o recolhimento do veículo usado indevidamente por agente de segurança — a responsabilização do servidor, neste caso, já seria suficiente.

A senadora também alterou a redação do texto para garantir que todos os órgãos de segurança pública federais e estaduais possam ser beneficiados.

“O projeto, ao tentar elencar, uma a uma, as forças policiais, acaba por não incluir nominalmente todas as possibilidades de órgãos de segurança pública federais e estaduais. Assim, abria uma brecha que eventualmente poderia excluir do alcance de aplicação da lei a Força Nacional, a Polícia Ferroviária Federal, os corpos de bombeiros militares e as polícias técnico-científicas”, aponta no relatório.

Abrangência

Após a leitura do relatório, Rose de Freitas (Pode-ES) sugeriu a inclusão de uma emenda que permita a utilização desses veículos por outros órgãos dos governos e organizações que prestem relevante serviço social.

— Nós temos Apaes, temos obras sociais que poderiam utilizar esses veículos. E há pátios lotados desses veículos descaracterizados, inclusive — propôs.

Já o senador Esperidião Amin (PP-SC) levantou dúvidas sobre a regularização do veículo.

— O veículo em questão, pelo que entendi, é um veículo que foi clonado ou coisa que o valha, ou seja, ele não tem identificação. Ou se regulariza o veículo para que seja usado, ou ele vai ser uma contravenção ambulante, independentemente de quem o está dirigindo — alertou.

Mas a relatora ressaltou que um dos dispositivos do texto prevê que, após o deferimento do pedido de utilização do veículo, o órgão para o qual foi destinado deverá fazer sua identificação, para efeito de controle. Na avaliação de Simone, isso já garante que todos os carros e motos sejam identificados antes do uso. A senadora não descartou novas mudanças no texto.

— É um projeto relevante, que pode ser melhorado, se houver necessidade — disse.

Se for aprovado pela CCJ e não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 483/2017 será enviado, em seguida, para exame na Câmara dos Deputados.

PUBLICIDADE
marceloleite

marceloleite

Próxima notícia

Leila critica projeto que elimina cotas partidárias para mulheres nas eleições

Recommended

Senadores fazem homenagens no Dia Internacional Contra a Homofobia

Senadores fazem homenagens no Dia Internacional Contra a Homofobia

4 anos ago
Sai lista de bolsistas convocados para atuar no Bosque da Ciência

Sai lista de bolsistas convocados para atuar no Bosque da Ciência

6 anos ago
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia