O governo alega um rombo de R$ 268,8 bilhões na Previdência em 2017 como argumento para defender a reforma do sistema no Congresso Nacional. Mas enquanto a equipe econômica defende mudanças nas regras da aposentadoria, propondo idade mínima de 63 anos para mulheres e 65 para homens, os militares querem manter regime especial.
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e o novo comandante da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, manifestaram insatisfação. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, defende que militares devem ficar fora da reforma. “Militar é uma categoria muito marcante, de farda. Militares, policiais, agentes penitenciários, Judiciário, Legislativo, Ministério Público possuem características especiais, que têm de ser consideradas e discutidas”, disse o ministro.