A falta de informação sobre o transtorno ainda é a causa para que pais caiam na promessa mentirosa
Uma reportagem veiculada na imprensa nacional na noite do último domingo (26/05) alertou pais de filhos com autismo para uma promessa de cura do transtorno por meio de uma fórmula que, segundos especialistas, é equivalente à água sanitária: o ‘MMS’ – Mineral Miracle Solution (Solução Mineral Milagrosa). A substância é proibida em território nacional. A sua venda, bem como o incentivo para que alguém utilize, é crime.
Para o neuropediatra Salomão Shwartzman, especialista em autismo, é necessário que haja bom senso e que se tenha o entendimento que o transtorno não tem cura.
“Ao contrário do que se propaga com a venda da fórmula, o caso pode agravar. Pessoas com autismo precisam de fonoterapia e terapia comportamental, que têm eficácia comprovada”, alerta o especialista.
Durante a reportagem, foi possível ver – em grupos de WhatsApp e no Facebook – o comércio do ‘MMS’ com valores que variam de R4 50 a R$ 120 e que, há casos que, após o uso contínuo da fórmula pode-se haver a perda da mucosa intestinal, principalmente quando a inserção do composto é feita de forma retal.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a distribuição, comercialização e uso da substância no Brasil.
Desinformação – Para a presidente de uma das instituições que recebe apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped) – a Associação Mães Unidas pelo Autismo (AMUA) – Núbia Brasil, ainda há muita desinformação sobre o transtorno e “quando o autismo chega dentro das casas, há uma desestruturação da família”.
“É difícil suportar o autismo, principalmente casos mais severos. Eu mesma já pensei em tirar a minha vida e dos meus filhos. Falta informação em postos de saúde, em escolas. É necessário esse trabalho de formiguinha que a Seped vem, enfim fazendo”, disse a presidente.
Núbia alertou ainda que, como em outros estados, no Amazonas há grupos de troca de informações entre pais de autistas na internet que também divulga a venda do ‘MMS’ e de outros medicamentos que prometem a cura do transtorno.
“É preciso que saibam de uma vez por todas que não há cura para o que não é doença”, frisou.
A falta de informação sobre o transtorno ainda é a causa para que pais caiam na promessa mentirosa
Uma reportagem veiculada na imprensa nacional na noite do último domingo (26/05) alertou pais de filhos com autismo para uma promessa de cura do transtorno por meio de uma fórmula que, segundos especialistas, é equivalente à água sanitária: o ‘MMS’ – Mineral Miracle Solution (Solução Mineral Milagrosa). A substância é proibida em território nacional. A sua venda, bem como o incentivo para que alguém utilize, é crime.
Para o neuropediatra Salomão Shwartzman, especialista em autismo, é necessário que haja bom senso e que se tenha o entendimento que o transtorno não tem cura.
“Ao contrário do que se propaga com a venda da fórmula, o caso pode agravar. Pessoas com autismo precisam de fonoterapia e terapia comportamental, que têm eficácia comprovada”, alerta o especialista.
Durante a reportagem, foi possível ver – em grupos de WhatsApp e no Facebook – o comércio do ‘MMS’ com valores que variam de R4 50 a R$ 120 e que, há casos que, após o uso contínuo da fórmula pode-se haver a perda da mucosa intestinal, principalmente quando a inserção do composto é feita de forma retal.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a distribuição, comercialização e uso da substância no Brasil.
Desinformação – Para a presidente de uma das instituições que recebe apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped) – a Associação Mães Unidas pelo Autismo (AMUA) – Núbia Brasil, ainda há muita desinformação sobre o transtorno e “quando o autismo chega dentro das casas, há uma desestruturação da família”.
“É difícil suportar o autismo, principalmente casos mais severos. Eu mesma já pensei em tirar a minha vida e dos meus filhos. Falta informação em postos de saúde, em escolas. É necessário esse trabalho de formiguinha que a Seped vem, enfim fazendo”, disse a presidente.
Núbia alertou ainda que, como em outros estados, no Amazonas há grupos de troca de informações entre pais de autistas na internet que também divulga a venda do ‘MMS’ e de outros medicamentos que prometem a cura do transtorno.
“É preciso que saibam de uma vez por todas que não há cura para o que não é doença”, frisou.