A mudança se apresenta basicamente pela agressividade dos sintomas, que são bem mais fortes no caso de gripe
O Outono é conhecido pelo clima seco e baixa temperatura. Por conta disso, casos de doenças respiratórias aumentam nessa época do ano, como a gripe e o resfriado. Mas você sabe como diferenciar um do outro?
A advogada Laís Soares conta que sempre acha que está gripada. “Muitas vezes é um resfriado, mas como não sei diferenciar sempre digo que estou com gripe. Acho que a maioria das pessoas faz o mesmo”, afirma.
A gripe é causada pelo vírus Influenza, enquanto o resfriado pelo rinovírus. As diferenças se apresentam basicamente pela agressividade dos sintomas, que são bem mais fortes no caso de gripe.
O infectologista do Instituto Emílio Ribas Ralcyon Teixeira explica que o resfriado é uma doença que começa mais lenta. “Você sente aos poucos que está doente, quando começam as dores no corpo e o nariz a escorrer. A gripe não, ela vem de uma vez. De uma hora para outra você começa a sentir mal estar e ela é acompanhada de dois fatores principais, tosse seca e febre geralmente alta, em torno de 39º”, explica Teixeira.
Por conta disso, a gripe pode afetar com mais agressividade pessoas com perfil de risco como idosos, crianças pequenas, obesos, gestantes, mulheres que acabaram de dar à luz e pessoas que têm doenças crônicas e/ou que tomam remédios para baixar a imunidade.
Para quem não quer sofrer com os efeitos do frio e da baixa umidade do ar, o melhor remédio é a prevenção. Algumas medidas simples podem ser bastante eficazes.
O médico Jean Gorinchteyn dá algumas dicas simples. “Mantenha os ambientes ventilados ao máximo. É importante tomar cuidado para não colocar a mão na boca e no nariz sem que esteja devidamente higienizada com sabão e álcool em gel e, principalmente, evitar o contato muito próximo com pessoas doentes”.
Vacina contra a gripe
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo iniciou nesta quarta-feira (10), em parceria com os municípios, a campanha de vacinação contra gripe. A expectativa é imunizar 90% da população-alvo de 13,2 milhões de paulistas contra o vírus Influenza.
As ações serão desenvolvidas em mais de 11,4 mil postos de vacinação em todo o Estado, entre postos fixos e volantes, com a mobilização de mais de 39 mil profissionais. “A vacinação contra o vírus Influenza é fundamental para evitar complicações decorrentes da gripe, otites e sinusites”, explica a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.
A vacina é produzida pelo Instituto Butantan, unidade vinculada à Secretaria, que neste ano disponibilizou 64 milhões de doses ao Ministério para a realização da campanha em todo o Brasil. Segundo recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), a vacina de 2019 irá prevenir a população alvo contra o vírus Influenza dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B.
A mudança se apresenta basicamente pela agressividade dos sintomas, que são bem mais fortes no caso de gripe
O Outono é conhecido pelo clima seco e baixa temperatura. Por conta disso, casos de doenças respiratórias aumentam nessa época do ano, como a gripe e o resfriado. Mas você sabe como diferenciar um do outro?
A advogada Laís Soares conta que sempre acha que está gripada. “Muitas vezes é um resfriado, mas como não sei diferenciar sempre digo que estou com gripe. Acho que a maioria das pessoas faz o mesmo”, afirma.
A gripe é causada pelo vírus Influenza, enquanto o resfriado pelo rinovírus. As diferenças se apresentam basicamente pela agressividade dos sintomas, que são bem mais fortes no caso de gripe.
O infectologista do Instituto Emílio Ribas Ralcyon Teixeira explica que o resfriado é uma doença que começa mais lenta. “Você sente aos poucos que está doente, quando começam as dores no corpo e o nariz a escorrer. A gripe não, ela vem de uma vez. De uma hora para outra você começa a sentir mal estar e ela é acompanhada de dois fatores principais, tosse seca e febre geralmente alta, em torno de 39º”, explica Teixeira.
Por conta disso, a gripe pode afetar com mais agressividade pessoas com perfil de risco como idosos, crianças pequenas, obesos, gestantes, mulheres que acabaram de dar à luz e pessoas que têm doenças crônicas e/ou que tomam remédios para baixar a imunidade.
Para quem não quer sofrer com os efeitos do frio e da baixa umidade do ar, o melhor remédio é a prevenção. Algumas medidas simples podem ser bastante eficazes.
O médico Jean Gorinchteyn dá algumas dicas simples. “Mantenha os ambientes ventilados ao máximo. É importante tomar cuidado para não colocar a mão na boca e no nariz sem que esteja devidamente higienizada com sabão e álcool em gel e, principalmente, evitar o contato muito próximo com pessoas doentes”.
Vacina contra a gripe
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo iniciou nesta quarta-feira (10), em parceria com os municípios, a campanha de vacinação contra gripe. A expectativa é imunizar 90% da população-alvo de 13,2 milhões de paulistas contra o vírus Influenza.
As ações serão desenvolvidas em mais de 11,4 mil postos de vacinação em todo o Estado, entre postos fixos e volantes, com a mobilização de mais de 39 mil profissionais. “A vacinação contra o vírus Influenza é fundamental para evitar complicações decorrentes da gripe, otites e sinusites”, explica a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.
A vacina é produzida pelo Instituto Butantan, unidade vinculada à Secretaria, que neste ano disponibilizou 64 milhões de doses ao Ministério para a realização da campanha em todo o Brasil. Segundo recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), a vacina de 2019 irá prevenir a população alvo contra o vírus Influenza dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B.