Seminário organizado pela Policlínica Cardoso Fontes, da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), e pelo Comitê Estadual de Controle da Tuberculose, discute nesta sexta-feira (10/5) a importância do trabalho do Assistente Social no controle da tuberculose. Com o tema “Saúde e Serviço Social: O trabalho do Assistente Social no Programa de Controle da Tuberculose”, o evento acontece no Sesi Saúde, no Centro de Manaus. A programação inicia às 13h e encerra às 17h30.
De acordo com a médica Irineide Antunes, que é membro do Comitê Estadual de Controle da Tuberculose, o controle da doença depende muito do trabalho do profissional do setor do Serviço Social. Segundo ela, entre outras ações, são esses profissionais que atuam no convencimento do paciente em não desistir do tratamento.
“A tuberculose tem cura, mas desde que o paciente realize o tratamento completo. A Assistente Social busca, no atendimento ao paciente, convencê-lo da importância de não desistir do tratamento”, comenta a médica.
Irineide é diretora da Policlínica Cardoso Fontes, unidade da rede estadual de saúde referência no tratamento da doença em suas manifestações mais graves, como a tuberculose extrapulmonar, que acomete outros órgãos que não o pulmão. A policlínica fica localizada na rua Lobo D’Almada, Centro.
De acordo com Irineide, o Assistente Social também tem importante papel no trabalho de quebra da cadeia de transmissão da doença. “É esse profissional que conversa com os familiares e pessoas do círculo de convivência do paciente, explicando da importância deles também realizarem o exame”, explica a médica.
No seminário, as profissionais que atuam na Policlínica irão apresentar uma cartilha com informações sobre o protocolo elaborado por elas para o atendimento de pacientes com tuberculose. O evento também terá a exposição de dados epidemiológicos da doença no Estado do Amazonas.
O tratamento da doença é realizado nas próprias Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Seguindo as prescrições de forma correta, em seis meses o paciente fica curado. Segundo a médica, nos casos mais graves, em que o tratamento nas UBSs não alcança o resultado esperado, o paciente é encaminhado à Policlínica Cardoso Fontes.
De acordo com Irineide, quando a pessoa inicia o tratamento, mas não o conclui, a doença fica resistente à medicação convencional. Então, quando retorna, o paciente precisa ser tratado com outros tipos de drogas. Casos como esse, por exemplo, são encaminhados para a unidade de referência da rede estadual.
A médica conta que no Amazonas, em média, 12% das pessoas acabam abandonando o tratamento. Em Manaus, o número sobe para 15%. Para Irineide, os números são considerados altos.
Doença – A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosisou bacilo de Koch.
A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, principalmente a positiva à baciloscopia, pois é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.
A forma extrapulmonar, que acomete outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas que vivem com o HIV, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.
Seminário organizado pela Policlínica Cardoso Fontes, da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), e pelo Comitê Estadual de Controle da Tuberculose, discute nesta sexta-feira (10/5) a importância do trabalho do Assistente Social no controle da tuberculose. Com o tema “Saúde e Serviço Social: O trabalho do Assistente Social no Programa de Controle da Tuberculose”, o evento acontece no Sesi Saúde, no Centro de Manaus. A programação inicia às 13h e encerra às 17h30.
De acordo com a médica Irineide Antunes, que é membro do Comitê Estadual de Controle da Tuberculose, o controle da doença depende muito do trabalho do profissional do setor do Serviço Social. Segundo ela, entre outras ações, são esses profissionais que atuam no convencimento do paciente em não desistir do tratamento.
“A tuberculose tem cura, mas desde que o paciente realize o tratamento completo. A Assistente Social busca, no atendimento ao paciente, convencê-lo da importância de não desistir do tratamento”, comenta a médica.
Irineide é diretora da Policlínica Cardoso Fontes, unidade da rede estadual de saúde referência no tratamento da doença em suas manifestações mais graves, como a tuberculose extrapulmonar, que acomete outros órgãos que não o pulmão. A policlínica fica localizada na rua Lobo D’Almada, Centro.
De acordo com Irineide, o Assistente Social também tem importante papel no trabalho de quebra da cadeia de transmissão da doença. “É esse profissional que conversa com os familiares e pessoas do círculo de convivência do paciente, explicando da importância deles também realizarem o exame”, explica a médica.
No seminário, as profissionais que atuam na Policlínica irão apresentar uma cartilha com informações sobre o protocolo elaborado por elas para o atendimento de pacientes com tuberculose. O evento também terá a exposição de dados epidemiológicos da doença no Estado do Amazonas.
O tratamento da doença é realizado nas próprias Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Seguindo as prescrições de forma correta, em seis meses o paciente fica curado. Segundo a médica, nos casos mais graves, em que o tratamento nas UBSs não alcança o resultado esperado, o paciente é encaminhado à Policlínica Cardoso Fontes.
De acordo com Irineide, quando a pessoa inicia o tratamento, mas não o conclui, a doença fica resistente à medicação convencional. Então, quando retorna, o paciente precisa ser tratado com outros tipos de drogas. Casos como esse, por exemplo, são encaminhados para a unidade de referência da rede estadual.
A médica conta que no Amazonas, em média, 12% das pessoas acabam abandonando o tratamento. Em Manaus, o número sobe para 15%. Para Irineide, os números são considerados altos.
Doença – A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosisou bacilo de Koch.
A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, principalmente a positiva à baciloscopia, pois é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.
A forma extrapulmonar, que acomete outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas que vivem com o HIV, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.
