terça-feira, junho 3, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

Sistema Sepror recebe lideranças da produção de Pancs para ouvir demandas

por marceloleite
5 de junho de 2019
no Sem categoria
0
0
Compartilhamentos
6
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

Plantas Alimentícias Não Convencionais, ou Pancs, começam a ser introduzidas na alimentação dos manauaras

Estabelecer parcerias com órgãos públicos, institutos de pesquisa e de financiamento foi uma das pautas da reunião que aconteceu na Secretaria Estadual de Produção Rural (Sepror), nesta terça-feira (04/06). O encontro contou com a participação de representantes do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), além de pesquisadores e conhecedores do setor.

Exemplo de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) são folhagens, hortaliças tuberosas, flores, sementes, condimentos e frutas que não estão na mesa do consumidor no dia a dia como, urtiga, capeba, taioba, picão-preto, vinagreira roxa, ora-pro-nóbis e vitória-régia.

Elas são pouco aproveitadas por causa de sua origem. Mas o cenário pode mudar, principalmente, se depender de pesquisadores e chefs de cozinha que gostam de descobrir novos sabores. Em Manaus, por exemplo, o professor do Ifam, Valdely Kinupp, é uma das referências do assunto.

“Panc é todo grupo de alimentos que não está na mesa do consumidor no dia a dia. Nós precisamos de ajuda para investir no setor, com assessoria técnica, capacitação de técnicos e de produtores para produzir mais no estado”, disse Valdely.

A chef de cozinha Débora Shornik introduziu há um ano e meio algumas Pancs no cardápio do seu restaurante, como urtiga, erva de jabuti e chaya, que compõem pratos salgados, doces e bebidas. A iniciativa é motivo de satisfação e, de acordo com ela, tem sido bem aceita pelos clientes do restaurante.

”É muito engraçado, porque no início causa estranheza e frisson, mas no final a maioria gosta muito. E, com o sucesso dos pratos, já estou elaborando uma nova receita com o cará moela”, afirmou Débora.

Para o titular da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, a melhor forma de incentivar a produção e o consumo das Pancs, inicialmente, é formulando um plano para organizar e destinar os recursos de forma otimizada e, a partir daí, firmar parcerias para desenvolver o plantio das espécies e o consumo pela sociedade.

“É importante que a gente pense nesse projeto de forma sustentável, e se coloque à disposição para atender a todos os setores com políticas públicas de fomento. Exemplo disso é a criação da Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica, que já teve o edital aberto para criação do Conselho e do Plano Estadual de Agroecologia e Produção de Orgânicos, ficando a Sepror responsável por receber as demandas do setor e elaborar os planejamentos e a execução”, destacou Petrucio.

É possível encontrar algumas Pancs nas Feiras da ADS e na Feira de Orgânicos no Ministério da Agricultura (Mapa).

Conselho e Plano Estadual de Agroecologia e Produção de Orgânicos – O consumo de alimentos orgânicos tem crescido no Brasil. De acordo com dados do Conselho Nacional da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), desde 2015 o Brasil registra crescimento de 25% ao ano no segmento.

Reflexo do crescimento foi a sanção da Lei Estadual 4.581, de 11 de abril de 2018, que instituiu a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica. Ela estabelece, dentre outras coisas, a criação do Conselho e do Plano Estadual de Agroecologia e Produção de Orgânicos, ficando a Sepror responsável por liderar a criação e execução dos mesmos.

A Sepror, por meio da Secretaria Executiva de Política Agrícola, Pecuária e Floresta (Seapaf), é a responsável pelo andamento do processo e tem a meta de reunir o Conselho paritário para então começar a criar o Plano Estadual.

“Assim como existe o Plano Nacional, o objetivo agora é elaborar o Plano Estadual, com indicadores, metas, orçamento, prazos e responsáveis, isso respeitando as especificações do Amazonas e ouvindo as demandas de todos os envolvidos”, afirmou Eduardo Rizzo, chefe do Departamento Técnico da Seapaf.

PUBLICIDADE
marceloleite

marceloleite

Próxima notícia
Diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep pede demissão

Diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep pede demissão

Recommended

Vídeo: Há 16 fiscais para fiscalizar barragens em todo o país, informa ministro

6 anos ago
Governo do Amazonas recebe mais 71.560 doses de vacinas contra Covid-19 nesta segunda-feira

Governo do Amazonas recebe mais 71.560 doses de vacinas contra Covid-19 nesta segunda-feira

4 anos ago

Popular News

    Connect with us

    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia

    Sem resultados
    Visualizar todos os resultados
    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia