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Trabalhadores pedem saída da Petrobras do Uruguai

por marceloleite
29 de abril de 2019
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Após o anúncio de que o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a venda de uma rede de postos no Uruguai, na última sexta-feira (26), trabalhadores do setor de gás pedem a saída da empresa do país, além da recontratação de 20 empregados que estão em seguro-desemprego.

A Petrobras é dona das empresas MontevideoGas e Conecta, que prestam os serviços de distribuição de gás na capital e no interior do país, respectivamente. Na semana passada, mais de 150 empregados invadiram a sede da empresa em Montevidéu e instalaram o chamado “controle operário” (control obrero, em espanhol). No mesmo dia, uma decisão judicial proibiu a iniciativa e ordenou que os trabalhadores desocupassem o prédio. Eles dizem que a Petrobras não tem mais interesse em investir no país. Além disso, afirmam que a empresa já demitiu 20 empregados e que pretende demitir mais 37. Para os trabalhadores, o serviço de distribuição de gás no país está sendo prejudicado.

A Petrobras, em nota emitida na sexta-feira passada, afirmou que “as novas diretrizes consideram a venda de ativos com destaque para o segmento de refino e distribuição, incluindo a venda integral da Petrobras Uruguay Distribución SA (PUDSA), rede de postos no Uruguai, oito refinarias que totalizam capacidade de refino de 1,1 milhão de barris por dia, e a venda adicional de participação na Petrobras Distribuidora (BR), permanecendo a Petrobras como acionista relevante”.

O sindicato dos trabalhadores de gás emitiu comunicado oficial em que afirma que, “diante da confirmação da intenção da empresa, é necessário iniciar rapidamente negociações entre o MIEM (Ministério de Indústria, Energia e Mineração) e Petrobras para um acordo em relação à sua saída do Uruguai, para resguardar o serviço público, os usuários e os trabalhadores, o que implica reintegrar os trabalhadores em seguro-desemprego e cancelar as demissões previstas”.

O senador Álvaro Delgado (Partido Nacional) afirmou no Twitter que o ministro da Indústria, Guillermo Moncecchi, será convocado para ir ao Senado, a fim de explicar qual será a atitude do governo do presidente Tabaré Vázquez diante da situação.

Em nota, a empresa brasileira lembra que já anunciou a venda integral da PUDSA. Em relação às empresas MontevideoGas e da Conecta, a Petrobras lembra que ambas são deficitárias, e que a estatal brasileira investiu US$ 112 milhões nos últimos 15 anos, tendo um prejuízo de US$ 116 milhões no mesmo período.

A Petrobras afirma que continuará administrando a distribuição de gás natural no Uruguai, mas que “aguarda os resultados das discussões com o Estado uruguaio para a efetiva recomposição da equação econômico-financeira das concessões de gás natural”. Segundo a nota, “A Petrobras está determinada a não continuar acumulando prejuízos”. A nota diz ainda que a empresa vem suportando pressões e hostilidades, “como a invasão por 12 horas na última quinta-feira (25) de trabalhadores uruguaios na MontevideoGas”.

Na semana passada, o Conselho de Administração da estatal aprovou as novas diretrizes para a gestão de carteira de ativos da empresa. A empresas destacou que as diretrizes seguem o Plano de Resiliência, divulgado em março, e que é parte do processo de elaboração do Plano de Negócios e Gestão 2020-2024, que deve ser aprovado e divulgado no quarto trimestre deste ano.

*Com informações da sucursal do Rio de Janeiro

Saiba mais

Edição: Juliana Andrade

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Após o anúncio de que o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a venda de uma rede de postos no Uruguai, na última sexta-feira (26), trabalhadores do setor de gás pedem a saída da empresa do país, além da recontratação de 20 empregados que estão em seguro-desemprego.

A Petrobras é dona das empresas MontevideoGas e Conecta, que prestam os serviços de distribuição de gás na capital e no interior do país, respectivamente. Na semana passada, mais de 150 empregados invadiram a sede da empresa em Montevidéu e instalaram o chamado “controle operário” (control obrero, em espanhol). No mesmo dia, uma decisão judicial proibiu a iniciativa e ordenou que os trabalhadores desocupassem o prédio. Eles dizem que a Petrobras não tem mais interesse em investir no país. Além disso, afirmam que a empresa já demitiu 20 empregados e que pretende demitir mais 37. Para os trabalhadores, o serviço de distribuição de gás no país está sendo prejudicado.

A Petrobras, em nota emitida na sexta-feira passada, afirmou que “as novas diretrizes consideram a venda de ativos com destaque para o segmento de refino e distribuição, incluindo a venda integral da Petrobras Uruguay Distribución SA (PUDSA), rede de postos no Uruguai, oito refinarias que totalizam capacidade de refino de 1,1 milhão de barris por dia, e a venda adicional de participação na Petrobras Distribuidora (BR), permanecendo a Petrobras como acionista relevante”.

O sindicato dos trabalhadores de gás emitiu comunicado oficial em que afirma que, “diante da confirmação da intenção da empresa, é necessário iniciar rapidamente negociações entre o MIEM (Ministério de Indústria, Energia e Mineração) e Petrobras para um acordo em relação à sua saída do Uruguai, para resguardar o serviço público, os usuários e os trabalhadores, o que implica reintegrar os trabalhadores em seguro-desemprego e cancelar as demissões previstas”.

O senador Álvaro Delgado (Partido Nacional) afirmou no Twitter que o ministro da Indústria, Guillermo Moncecchi, será convocado para ir ao Senado, a fim de explicar qual será a atitude do governo do presidente Tabaré Vázquez diante da situação.

Em nota, a empresa brasileira lembra que já anunciou a venda integral da PUDSA. Em relação às empresas MontevideoGas e da Conecta, a Petrobras lembra que ambas são deficitárias, e que a estatal brasileira investiu US$ 112 milhões nos últimos 15 anos, tendo um prejuízo de US$ 116 milhões no mesmo período.

A Petrobras afirma que continuará administrando a distribuição de gás natural no Uruguai, mas que “aguarda os resultados das discussões com o Estado uruguaio para a efetiva recomposição da equação econômico-financeira das concessões de gás natural”. Segundo a nota, “A Petrobras está determinada a não continuar acumulando prejuízos”. A nota diz ainda que a empresa vem suportando pressões e hostilidades, “como a invasão por 12 horas na última quinta-feira (25) de trabalhadores uruguaios na MontevideoGas”.

Na semana passada, o Conselho de Administração da estatal aprovou as novas diretrizes para a gestão de carteira de ativos da empresa. A empresas destacou que as diretrizes seguem o Plano de Resiliência, divulgado em março, e que é parte do processo de elaboração do Plano de Negócios e Gestão 2020-2024, que deve ser aprovado e divulgado no quarto trimestre deste ano.

*Com informações da sucursal do Rio de Janeiro

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