quarta-feira, novembro 5, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

Turismo: Brasil busca superar a distância entre potencial e realidade

por marceloleite
4 de junho de 2019
no Sem categoria
0
0
Compartilhamentos
6
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

O governo federal tem dado destaque para as ações no setor de Turismo. Com potencial que chama a atenção em épocas de estagnação na economia, o setor reduz a marcha, mas permanece apresentando índices positivos.

O relatório da Organização Mundial do Turismo (OMT), divulgado em janeiro, já projeta, para 2019, um crescimento de 3% a 4% no turismo mundial, mas os países sul-americanos ainda não conseguem acompanhar o índice global. De 2017 para 2018, por exemplo, o turismo cresceu 6% em todo o mundo, mas na América do Sul o aumento ficou em 3,2%, sendo que o Brasil cresceu apenas 0,5%.

Com destinos exuberantes em recursos naturais, cenários tão variados, capazes de agradar a diferentes públicos, e um clima que favorece o turismo durante todo o ano; o Brasil ocupa a primeira colocação no quesito recursos naturais no Ranking de Competitividade em Turismo do Fórum Econômico Mundial, o que garantiu a 27ª colocação entre os 136 países avaliados em 14 quesitos.

Por outro lado, ao ser avaliado quanto ao ambiente de negócios, a segurança oferecida ao turista, infraestrutura e priorização do setor, o desempenho brasileiro está entre os últimos da lista. E essa avaliação parece servir de subsídio para o planejamento desenhado por governantes.

Em maio, foi publicado o decreto do Plano Nacional de Turismo 2018-2022, que prevê ações em quatro frentes: gestão e monitoramento, infraestrutura, qualificação de mão de obra e sustentabilidade.

Dentre as ações previstas, algumas já implementadas por meio de decreto receberam o aval do Congresso Nacional, como é caso da abertura total de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras. Com a aprovação da Medida Provisória 863/2018 nas duas Casas, o limite de participação do capital externo, que era de 20%, deixa de existir.

Turismo, Líderes, Foz do Iguaçu

Encontro de Líderes, Foz do Iguaçu (PR) – Roberto Castro/Ministério do Turismo

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, considera esse um importante passo para aprimorar a atração de investimentos no setor. “Sabemos que a competitividade entre as empresas é o que vai realmente trazer a redução de preços das tarifas aéreas brasileiras, do preço das passagens; portanto, neste momento, a nossa economia experimenta verdadeiramente uma economia liberal, que visa sempre à melhoria do ambiente de negócios e a desburocratização”, declarou. 

Apesar das comemorações sobre o avanço da matéria, os deputados federais mudaram o texto original que permitia a cobrança de bagagens despachadas e voltaram a obrigatoriedade de as companhias aéreas manterem a franquia de 23 quilos das linhas aéreas domésticas que operam com aeronaves acima de 31 assentos.

Para o governo, isso significará um retrocesso, já que não permitirá a entrada das empresas de “ultra low coast”, que oferecem passagens com baixíssimo custo e ganham com a oferta de um cardápio de serviços, que inclui o transporte das bagagens à parte. Mas, mesmo com a definição do Congresso, a mudança ainda pode ser vetada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Edição: Liliane Farias

Compartilhar:

PUBLICIDADE

O governo federal tem dado destaque para as ações no setor de Turismo. Com potencial que chama a atenção em épocas de estagnação na economia, o setor reduz a marcha, mas permanece apresentando índices positivos.

O relatório da Organização Mundial do Turismo (OMT), divulgado em janeiro, já projeta, para 2019, um crescimento de 3% a 4% no turismo mundial, mas os países sul-americanos ainda não conseguem acompanhar o índice global. De 2017 para 2018, por exemplo, o turismo cresceu 6% em todo o mundo, mas na América do Sul o aumento ficou em 3,2%, sendo que o Brasil cresceu apenas 0,5%.

Com destinos exuberantes em recursos naturais, cenários tão variados, capazes de agradar a diferentes públicos, e um clima que favorece o turismo durante todo o ano; o Brasil ocupa a primeira colocação no quesito recursos naturais no Ranking de Competitividade em Turismo do Fórum Econômico Mundial, o que garantiu a 27ª colocação entre os 136 países avaliados em 14 quesitos.

Por outro lado, ao ser avaliado quanto ao ambiente de negócios, a segurança oferecida ao turista, infraestrutura e priorização do setor, o desempenho brasileiro está entre os últimos da lista. E essa avaliação parece servir de subsídio para o planejamento desenhado por governantes.

Em maio, foi publicado o decreto do Plano Nacional de Turismo 2018-2022, que prevê ações em quatro frentes: gestão e monitoramento, infraestrutura, qualificação de mão de obra e sustentabilidade.

Dentre as ações previstas, algumas já implementadas por meio de decreto receberam o aval do Congresso Nacional, como é caso da abertura total de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras. Com a aprovação da Medida Provisória 863/2018 nas duas Casas, o limite de participação do capital externo, que era de 20%, deixa de existir.

Turismo, Líderes, Foz do Iguaçu

Encontro de Líderes, Foz do Iguaçu (PR) – Roberto Castro/Ministério do Turismo

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, considera esse um importante passo para aprimorar a atração de investimentos no setor. “Sabemos que a competitividade entre as empresas é o que vai realmente trazer a redução de preços das tarifas aéreas brasileiras, do preço das passagens; portanto, neste momento, a nossa economia experimenta verdadeiramente uma economia liberal, que visa sempre à melhoria do ambiente de negócios e a desburocratização”, declarou. 

Apesar das comemorações sobre o avanço da matéria, os deputados federais mudaram o texto original que permitia a cobrança de bagagens despachadas e voltaram a obrigatoriedade de as companhias aéreas manterem a franquia de 23 quilos das linhas aéreas domésticas que operam com aeronaves acima de 31 assentos.

Para o governo, isso significará um retrocesso, já que não permitirá a entrada das empresas de “ultra low coast”, que oferecem passagens com baixíssimo custo e ganham com a oferta de um cardápio de serviços, que inclui o transporte das bagagens à parte. Mas, mesmo com a definição do Congresso, a mudança ainda pode ser vetada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Edição: Liliane Farias

Compartilhar:

marceloleite

marceloleite

Próxima notícia

Plenário aprova texto principal de MP de auxílio a vítimas de Brumadinho

Recommended

Projeto viabiliza punição de médico que realiza aborto para salvar gestante ou em caso de estupro

Projeto viabiliza punição de médico que realiza aborto para salvar gestante ou em caso de estupro

5 anos ago

‘Holocausto nunca mais’: frase será projetada nas torres do Congresso

7 anos ago
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia