A construção da ética e da cidadania entre o público infanto-juvenil foi tema de painel na Bett Educar, a maior feira de educação da América Latina, nesta quarta-feira (15), em São Paulo.
O cartunista Maurício de Sousa e o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, apresentaram o programa “Um por todos e Todos Por Um! Pela ética e cidadania”, desenvolvido em parceria com o Instituto Maurício de Sousa (IMS), o Ministério da Educação (MEC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
O programa quer, com o auxílio do universo lúdico e divertido da Turma da Mônica, incentivar o desenvolvimento de uma cultura ética e cidadã, entre crianças e adolescentes, por meio da valorização da autoestima, respeito às diferenças e ao patrimônio público e interesse pelo bem-estar coletivo.
O cartunista explicou que utilizou toda a sua experiência profissional para falar de ética para as crianças. “Tem que inventar uma historinha, tem que pegar um personagem e fazer com que ele viva os momentos de ética ou não ética, e logicamente não ética é colocar um bandidão na história!”, disse.
Alcance
Maurício Sousa disse que ele e sua equipe estão prontos para aumentar o alcance do programa. “Estamos prontos para acompanhar o projeto e chegar no número de 48 milhões de crianças. Vamos ainda festejar isso e vou convidar todos vocês”, prometeu à plateia.
O programa, criado em 2008, até o momento atingiu cerca de 700 mil crianças, informou o ministro da CGU, Wagner Rosário.
“Temos verificado resultados em cada escola. Pelo próprio feedback dos professores tem-se verificado uma mudança de comportamento das crianças, cada vez mais participando, preocupadas com a escola, tendo noções de respeito com os colegas, entendendo porque que o dinheiro é público, então essas noções são essenciais”, disse o ministro.
Segundo o ministro, a próxima etapa do programa fica pronta em outubro. “O material que ficará pronto é do 1° ao 5° ano [do ensino fundamental], é material digital, tanto online quanto off line, depois é colocar isso na ponta [escolas] e então começar a fiscalizar, ver se está acontecendo, senão ele não funciona”, disse.
A iniciativa, composta por gibis, cartazes, entre outros materiais didáticos, busca incentivar, por meio de atividades artísticas, científicas e lúdicas, o desenvolvimento de uma cultura ética e cidadã.
O painel também contou com a presença do diretor da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) no Brasil, Raphael Callou, e da diretora Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Andrea Barbosa Alves.
“Valorizar esse tipo de iniciativa desde a juventude é uma forma de construir uma sociedade que, no futuro, exatamente valoriza e garante a presença e a sedimentação de todos esses valores”, disse Callou.
A diretora do Senar disse que a iniciativa contribuiu para focar a atuação do órgão com as crianças. “A gente precisa formar essa nova geração que vai ficar no campo, que não são com as mesmas ocupações, mas que têm ainda hoje três milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza”, enfatizou Anreda.
A escola interessada em participar do programa pode acessar o Portal do MEC ou da CGU onde consta as orientações para entrar no programa.
Saiba mais
Edição: Fernando Fraga
A construção da ética e da cidadania entre o público infanto-juvenil foi tema de painel na Bett Educar, a maior feira de educação da América Latina, nesta quarta-feira (15), em São Paulo.
O cartunista Maurício de Sousa e o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, apresentaram o programa “Um por todos e Todos Por Um! Pela ética e cidadania”, desenvolvido em parceria com o Instituto Maurício de Sousa (IMS), o Ministério da Educação (MEC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
O programa quer, com o auxílio do universo lúdico e divertido da Turma da Mônica, incentivar o desenvolvimento de uma cultura ética e cidadã, entre crianças e adolescentes, por meio da valorização da autoestima, respeito às diferenças e ao patrimônio público e interesse pelo bem-estar coletivo.
O cartunista explicou que utilizou toda a sua experiência profissional para falar de ética para as crianças. “Tem que inventar uma historinha, tem que pegar um personagem e fazer com que ele viva os momentos de ética ou não ética, e logicamente não ética é colocar um bandidão na história!”, disse.
Alcance
Maurício Sousa disse que ele e sua equipe estão prontos para aumentar o alcance do programa. “Estamos prontos para acompanhar o projeto e chegar no número de 48 milhões de crianças. Vamos ainda festejar isso e vou convidar todos vocês”, prometeu à plateia.
O programa, criado em 2008, até o momento atingiu cerca de 700 mil crianças, informou o ministro da CGU, Wagner Rosário.
“Temos verificado resultados em cada escola. Pelo próprio feedback dos professores tem-se verificado uma mudança de comportamento das crianças, cada vez mais participando, preocupadas com a escola, tendo noções de respeito com os colegas, entendendo porque que o dinheiro é público, então essas noções são essenciais”, disse o ministro.
Segundo o ministro, a próxima etapa do programa fica pronta em outubro. “O material que ficará pronto é do 1° ao 5° ano [do ensino fundamental], é material digital, tanto online quanto off line, depois é colocar isso na ponta [escolas] e então começar a fiscalizar, ver se está acontecendo, senão ele não funciona”, disse.
A iniciativa, composta por gibis, cartazes, entre outros materiais didáticos, busca incentivar, por meio de atividades artísticas, científicas e lúdicas, o desenvolvimento de uma cultura ética e cidadã.
O painel também contou com a presença do diretor da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) no Brasil, Raphael Callou, e da diretora Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Andrea Barbosa Alves.
“Valorizar esse tipo de iniciativa desde a juventude é uma forma de construir uma sociedade que, no futuro, exatamente valoriza e garante a presença e a sedimentação de todos esses valores”, disse Callou.
A diretora do Senar disse que a iniciativa contribuiu para focar a atuação do órgão com as crianças. “A gente precisa formar essa nova geração que vai ficar no campo, que não são com as mesmas ocupações, mas que têm ainda hoje três milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza”, enfatizou Anreda.
A escola interessada em participar do programa pode acessar o Portal do MEC ou da CGU onde consta as orientações para entrar no programa.
Saiba mais
Edição: Fernando Fraga