Há 35 minutos
Por Agência Amazonas
Grupo é formado por representantes da comunidade. FOTOS: Tiago Corrêa / UGPETécnicos e assistentes sociais da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), concluíram nesta quinta-feira (17/06), o levantamento dos moradores e lideranças que farão parte do Grupo de Apoio Local (GAL), das áreas em estudo para o novo programa socioambiental do Governo do Estado.
O GAL é um grupo que tem a função de atuar como uma instância de participação informal, que visa ter mais representatividade popular dos moradores de futuras áreas de intervenção, os membros do GAL atuam na disseminação de informações e facilitação da comunicação entre governo e a população.
Para a formação do GAL do novo programa socioambiental do Estado, o social da UGPE dividiu umas das áreas de intervenção, inseridas nos estudos, em treze frentes de cadastro, situadas nos bairros do Armando Mendes, Coroado, Japiim e Distrito Industrial, nas zonas sul e leste da capital. Cada frente será representada por três pessoas, tendo assim, a princípio, um grupo com 36 integrantes.
Grupo é formado por representantes da comunidade. FOTOS: Tiago Corrêa / UGPESegundo a subcoordenadora do Social da UGPE, Viviane Dutra, o GAL tem como membros os representantes, moradores e as pessoas que vão passar pelo processo de reassentamento do novo programa, participando diretamente de todas as fases de preparação até o lançamento do programa.
A função dos membros do Gal é se tornarem multiplicadores das informações do programa e facilitadores do processo de comunicação, o GAL não tem uma limitação de integrantes, conforme vai se consolidando as ações sociais na área, novas pessoas podem ser integradas ao grupo, desde que queiram e que tenham representatividade na área.
“Quando entramos no local para fazer as ações de cadastro e selagem, a gente logo identifica aquela pessoa que vem e pergunta, que mobiliza as outras e que não está buscando somente interesse próprio, mas ela quer saber o que vai acontecer na comunidade dela, esse é o perfil que nós procuramos para o GAL”, comenta a subcoordenadora.
Grupo é formado por representantes da comunidade. FOTOS: Tiago Corrêa / UGPEA dona de casa e moradora do bairro Armando Mendes há 23 anos, Tania Gonçalves Souza, aceitou ser uma das participantes do GAL, a moradora afirmou que o Prosamim marcou a casa e dos meus vizinhos ainda em 2020, e informou que o governo estava realizando estudos na área.
“Aqui na minha rua, nós não enfrentamos problemas de alagação, mas conhecemos as dificuldades dos moradores das partes mais baixas do bairro. Todos nós aqui da rua temos muitas dúvidas se o programa vai passar ou não, e agora eu participando desse grupo vou poder repassar todas as informações em primeira mão aos meus vizinhos”, afirmou a dona de casa.
Grupo é formado por representantes da comunidade. FOTOS: Tiago Corrêa / UGPENão é necessário estar em uma associação de moradores ou ter CNPJ para participar do GAL, só é preciso ter representatividade de atuação na área de intervenção e estar interessado em contribuir na interlocução do governo com as famílias.
A criação do GAL está inserida na fase inicial do processo de criação do novo programa, e a partir desse grupo consolidado, realizaremos reuniões com os membros para prepará-los para as consultas públicas, onde apresentaremos os projetos e as áreas que o novo programa vai contemplar e discutirmos sobre o novo programa. “Posterior às consultas públicas teremos as reuniões mensais, que é onde a gente vai mostrando para eles o avanço na execução do programa”, conclui Viviane Dutra.