Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista e da Embrapa Meio-Norte trabalham em conjunto na criação da ferramenta
Um projeto de colaboração entre a Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Registro, e a Embrapa Meio-Norte resultou em um aplicativo capaz de calcular, em segundos, as necessidades nutricionais específicas para as lavouras de soja cultivadas nos estados do Piauí e Maranhão.
Vale destacar que a ideia de construção da ferramenta surgiu da necessidade de um banco de dados regional, já que as cultivares plantadas no Nordeste são diferentes das semeadas no centro-sul, por exemplo.
“As condições de clima e solo também são diferentes das encontradas nos demais estados da região do Matopiba. O manejo das lavouras foi outro ponto determinante para a necessidade de criação dessa ferramenta”, revela Henrique Antunes, egresso do Programa de Pós-Graduação da Unesp de Jaboticabal e pesquisador na Embrapa Meio-Norte.
A plataforma oferece dois métodos de análise: Sistema Integrada de Diagnose e Recomendação (DRIS) e Diagnose da Composição Nutricional (CND). O sistema também possui um banco de dados constituído de valores nutricionais de amostras foliares coletadas na cultura da soja em lavouras de alta produtividade cultivadas no Piauí e Maranhão.
Modelo
A equipe de pesquisadores da Unesp foi responsável principalmente pelas definições técnicas das equações matemáticas, que permitem ao modelo predizer o estado e balanço nutricional da área avaliada.
“O produtor, após enviar ao laboratório as amostras foliares de seu talhão, preencherá nos campos do aplicativo os dados correspondentes aos nutrientes para que o software realize os procedimentos matemáticos que fornecerão os índices para cada nutriente, além da medida geral”, ressalta o professor Danilo Eduardo Rozane, que coordena o Laboratório de Diagnose de Solo, Planta e Fisiologia Vegetal no campus de Registro.
A análise de tecido vegetal, também conhecida como análise foliar, tem como princípio básico de amostragem a seleção de partes da planta, como as folhas. Após a coleta de amostras em lavouras de soja e análise de macro e micronutrientes, os resultados são usados para fazer o balanço de nutrientes, obtido pelos métodos CND e DRIS, que comparam os teores encontrados com um banco de dados de alta produtividade.
“No aplicativo, nutrientes que apresentarem índices negativos e positivos representam, respectivamente, o desequilíbrio químico pela falta e pelo excesso. Quanto mais distante de zero for o valor do índice geral, maior será o desequilíbrio químico dos nutrientes avaliados”, explica o pesquisador da Unesp.
Produtividade
Para o professor da Unesp, o uso da ferramenta pode viabilizar incrementos de produtividade com redução de custos, além de diminuir os riscos de contaminação ambiental, conferindo maior sustentabilidade à atividade citrícola.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do planeta, atrás somente dos Estados Unidos. O País também deu um salto nas exportações da leguminosa no ano passado. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, foram exportadas 83,8 milhões de toneladas. Os números são superiores em 23,1% na comparação com 2017.
Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista e da Embrapa Meio-Norte trabalham em conjunto na criação da ferramenta
Um projeto de colaboração entre a Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Registro, e a Embrapa Meio-Norte resultou em um aplicativo capaz de calcular, em segundos, as necessidades nutricionais específicas para as lavouras de soja cultivadas nos estados do Piauí e Maranhão.
Vale destacar que a ideia de construção da ferramenta surgiu da necessidade de um banco de dados regional, já que as cultivares plantadas no Nordeste são diferentes das semeadas no centro-sul, por exemplo.
“As condições de clima e solo também são diferentes das encontradas nos demais estados da região do Matopiba. O manejo das lavouras foi outro ponto determinante para a necessidade de criação dessa ferramenta”, revela Henrique Antunes, egresso do Programa de Pós-Graduação da Unesp de Jaboticabal e pesquisador na Embrapa Meio-Norte.
A plataforma oferece dois métodos de análise: Sistema Integrada de Diagnose e Recomendação (DRIS) e Diagnose da Composição Nutricional (CND). O sistema também possui um banco de dados constituído de valores nutricionais de amostras foliares coletadas na cultura da soja em lavouras de alta produtividade cultivadas no Piauí e Maranhão.
Modelo
A equipe de pesquisadores da Unesp foi responsável principalmente pelas definições técnicas das equações matemáticas, que permitem ao modelo predizer o estado e balanço nutricional da área avaliada.
“O produtor, após enviar ao laboratório as amostras foliares de seu talhão, preencherá nos campos do aplicativo os dados correspondentes aos nutrientes para que o software realize os procedimentos matemáticos que fornecerão os índices para cada nutriente, além da medida geral”, ressalta o professor Danilo Eduardo Rozane, que coordena o Laboratório de Diagnose de Solo, Planta e Fisiologia Vegetal no campus de Registro.
A análise de tecido vegetal, também conhecida como análise foliar, tem como princípio básico de amostragem a seleção de partes da planta, como as folhas. Após a coleta de amostras em lavouras de soja e análise de macro e micronutrientes, os resultados são usados para fazer o balanço de nutrientes, obtido pelos métodos CND e DRIS, que comparam os teores encontrados com um banco de dados de alta produtividade.
“No aplicativo, nutrientes que apresentarem índices negativos e positivos representam, respectivamente, o desequilíbrio químico pela falta e pelo excesso. Quanto mais distante de zero for o valor do índice geral, maior será o desequilíbrio químico dos nutrientes avaliados”, explica o pesquisador da Unesp.
Produtividade
Para o professor da Unesp, o uso da ferramenta pode viabilizar incrementos de produtividade com redução de custos, além de diminuir os riscos de contaminação ambiental, conferindo maior sustentabilidade à atividade citrícola.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do planeta, atrás somente dos Estados Unidos. O País também deu um salto nas exportações da leguminosa no ano passado. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, foram exportadas 83,8 milhões de toneladas. Os números são superiores em 23,1% na comparação com 2017.