Museu do Eucalipto, localizado na cidade de Rio Claro, possui acervo científico, histórico e cultural de grande relevância
O município de Rio Claro, no interior paulista, sedia o Museu do Eucalipto, que chega aos 103 anos de fundação. A história do local começou a ser construída pelo engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, em 26 de março de 1916.
No fim do século XIX, havia uma escassez de matéria-prima para manutenção e construção de ferrovias. Para suprir a demanda de madeira para dormentes e carvão, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro criou hortos florestais em diversas cidades do interior paulista. Em 1914, Edmundo Navarro foi buscar na Austrália 144 espécies da planta.
“O museu possui um acervo científico, histórico e cultural de grande importância, sendo referência mundial na cultura do eucalipto. Trata-se de uma iniciativa pioneira do agrônomo Edmundo Navarro que beneficiou todo o Brasil”, ressalta o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.
Acervo
A coleção foi idealizada pelo próprio Edmundo Navarro, com o objetivo de manter e expor os resultados das várias pesquisas realizadas por sua equipe para a aclimatação de diversas espécies de eucalipto no Brasil. Das 144 espécies trazidas da Austrália, 64 se adaptaram bem ao clima brasileiro.
A partir de 2002, por meio do Decreto Estadual nº 46.819, o antigo Horto Florestal foi classificado na categoria de floresta, tornando-se a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA) e passando, então, a desenvolver manejo sustentável dos recursos, pesquisa e visitação pública.
“Ao longo do dia, recebemos muitos alunos da rede pública do município de Rio Claro para visitar o Museu do Eucalipto, mas quero convidar todos para conhecer esse verdadeiro patrimônio histórico”, disse o gestor da FEENA, Rodrigo Campanha.
Nas 16 salas, o espaço leva a uma viagem no tempo e na história, contextualizando a expansão das vias férreas no interior paulista e o desenvolvimento da silvicultura no Brasil. O acervo virou referência na comunidade científica e subsidiou empresas que vieram a se dedicar ao plantio de florestas plantadas, principalmente, as voltadas à indústria do papel.
Visita
Na visita ao museu, é possível voltar ao tempo na época em que grandes proprietários de terras fundadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro fizeram com que a linha férrea se prolongasse a partir de Jundiaí para o oeste paulista, viabilizando o escoamento da produção cafeeira até o porto de Santos.
Na estrutura original, o museu conta a história da introdução do eucalipto no Estado, a relação com a construção das linhas férreas e o papel da Companhia Paulista na sua difusão. O local possui um espaço expositivo permanente (incluindo peças confeccionadas em madeira de eucalipto, como mobiliário, painéis e utensílios), distribuído em 16 salas temáticas localizadas em um único pavimento, com área construída de 800 m².
O local funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, e as visitas precisam ser agendadas pelo telefone (19) 3525-7036, 3533-8694 ou pelo e-mail feenarioclaro@fflorestal.sp.gov.br. Aos domingos, o local é aberto ao público das 14h às 17h.
Museu do Eucalipto, localizado na cidade de Rio Claro, possui acervo científico, histórico e cultural de grande relevância
O município de Rio Claro, no interior paulista, sedia o Museu do Eucalipto, que chega aos 103 anos de fundação. A história do local começou a ser construída pelo engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, em 26 de março de 1916.
No fim do século XIX, havia uma escassez de matéria-prima para manutenção e construção de ferrovias. Para suprir a demanda de madeira para dormentes e carvão, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro criou hortos florestais em diversas cidades do interior paulista. Em 1914, Edmundo Navarro foi buscar na Austrália 144 espécies da planta.
“O museu possui um acervo científico, histórico e cultural de grande importância, sendo referência mundial na cultura do eucalipto. Trata-se de uma iniciativa pioneira do agrônomo Edmundo Navarro que beneficiou todo o Brasil”, ressalta o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.
Acervo
A coleção foi idealizada pelo próprio Edmundo Navarro, com o objetivo de manter e expor os resultados das várias pesquisas realizadas por sua equipe para a aclimatação de diversas espécies de eucalipto no Brasil. Das 144 espécies trazidas da Austrália, 64 se adaptaram bem ao clima brasileiro.
A partir de 2002, por meio do Decreto Estadual nº 46.819, o antigo Horto Florestal foi classificado na categoria de floresta, tornando-se a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA) e passando, então, a desenvolver manejo sustentável dos recursos, pesquisa e visitação pública.
“Ao longo do dia, recebemos muitos alunos da rede pública do município de Rio Claro para visitar o Museu do Eucalipto, mas quero convidar todos para conhecer esse verdadeiro patrimônio histórico”, disse o gestor da FEENA, Rodrigo Campanha.
Nas 16 salas, o espaço leva a uma viagem no tempo e na história, contextualizando a expansão das vias férreas no interior paulista e o desenvolvimento da silvicultura no Brasil. O acervo virou referência na comunidade científica e subsidiou empresas que vieram a se dedicar ao plantio de florestas plantadas, principalmente, as voltadas à indústria do papel.
Visita
Na visita ao museu, é possível voltar ao tempo na época em que grandes proprietários de terras fundadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro fizeram com que a linha férrea se prolongasse a partir de Jundiaí para o oeste paulista, viabilizando o escoamento da produção cafeeira até o porto de Santos.
Na estrutura original, o museu conta a história da introdução do eucalipto no Estado, a relação com a construção das linhas férreas e o papel da Companhia Paulista na sua difusão. O local possui um espaço expositivo permanente (incluindo peças confeccionadas em madeira de eucalipto, como mobiliário, painéis e utensílios), distribuído em 16 salas temáticas localizadas em um único pavimento, com área construída de 800 m².
O local funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, e as visitas precisam ser agendadas pelo telefone (19) 3525-7036, 3533-8694 ou pelo e-mail feenarioclaro@fflorestal.sp.gov.br. Aos domingos, o local é aberto ao público das 14h às 17h.